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Carga para Impressora 3D (Tipos de Filamento)

A impressora 3D está crescendo no mercado tanto internacional quanto no brasileiro. E uma das principais partes desse equipamento é sua carga, no caso os filamentos que servem como insumo para criar os objetos 3D. E com a evolução da tecnologia 3D, a gama de filamentos cresceu dando maior variabilidade na hora da compra para os usuários das impressoras 3D. Confira a seguir os diferentes tipos e seus características.

Relacionado: Tipos de filamentos para immpressão 3D.

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Tipos de Filamento para Impressão 3D

Diferente dos cartuchos que são usados nas impressoras à tinta, os filamentos usados na 3D são compostos de polímeros termoplásticos que formam um fio plástico. E é esse fio que será utilizado para criar o objeto físico, sendo este derretido ao ser aquecido pelo equipamento de forma que o fio se torne moldável.  

O padrão mais comum na indústria apresenta filamentos com diâmetros de 1,75 mm à 3 mm de espessura. Porém isso varia conforme o tipo de impressora 3D e o modelo. Além disso, hoje existe uma grande variedade de cores de filamentos disponíveis, sendo os mais usuais Cinza, Azul, Verde, Vermelho e Laranja, e os mais vendidos na linha mais padrão Branco, Preto e Natural. 

Materiais dos filamentos

ABS

A Acrilonitrila Butadieno Estireno ou ABS, são filamentos derivados do petróleo, sendo esse um dos mais antigos e estabelecidos para impressão tridimensional. Porém, devido ao seu cheiro hoje em dia é preferível utilizar outros tipos disponíveis, ou então realizar a impressão em locais com ventilação. As vantagens de utilizar o ABS são resistência e durabilidade, sendo ótimos para impressão de peças mecânicas. 

PLA

O Ácido Poliático (PLA) é um dos únicos filamentos biodegradáveis, sendo renovável por ser feito a partir de vegetais. Esse tipo de material é recomendado para impressões grandes por não entupir a extrusora e nem ter problemas com empenamento. E diferente do ABS, não exala cheiros fortes ou nocivos, contudo esse material precisa de mais tempo para resfriar, sendo indicado para impressoras que venham com ventoinhas para otimizar o tempo da impressão. As principais vantagens de usar esse tipo de filamento são o uso de cores translúcidas, detalhamentos mais precisos e suaves. 

TPU

O TPU é um filamento flexível, diferente dos outros tipos que buscam por rigidez e resistência, esse material garante flexibilidade e maleabilidade. Dessa forma, é ideal para peças que precisam de movimentação, juntas e vedações. E você pode escolher seu grau de maleabilidade de acordo com a especificação de dureza do filamento, geralmente denominado como shore

Filamentos de Suporte

Além dos filamentos usuais, que servem para o objeto em si, existem filamentos que são usados como suporte para a criação de formas mais complexas, como peças pontiagudas ou com detalhes menores. 

PVA

O PVA é um filamento solúvel usado para criar suportes para a forma desejada. Sendo que após impressos, são facilmente removidos com água. Esses tipos de filamento garantem uma maior eficiência e precisão na fabricação de peças com detalhes que poderiam ser comprometidos caso não utilizados os materiais de suporte durante a impressão. 

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Esse é outro tipo de filamento de suporte utilizado e que é super prático de ser removido. E por ser destacável da impressão final, ele não precisa de pós-processamento garantindo um acabamento mais fino e de qualidade superior na peça. 

Filamentos específicos

Existem muitos outros tipos de filamentos disponíveis para venda e para alimentar as máquinas 3D, além de que a tendência é que a cada ano novos materiais sejam criados e lançados. Os mais recentes são o Polipropileno (PP), Policarbonato (PC), Nylon e Copoliéster (CPE). Esses filamentos apresentam características próprias e já estão sendo utilizados para fazer materiais prontos para uso e não apenas protótipos, como no caso de peças de carros. 

Qual filamento escolher?

Existem algumas considerações que devem ser feitas na hora de comprar o filamento para a impressora 3D, afinal cada um apresenta características e propriedades diferentes. Primeiramente deve ser levado em conta a aplicação da peça, o modelo da impressora e o nível de conhecimento do operador da impressora. 

O PLA é o mais indicado para peças mais visuais e também para iniciantes com a tecnologia 3D, pois confere uma maior probabilidade de sucesso de impressão. Assim, o resultado será mais parecido com o esperado, e esse material é aceito por praticamente todos os modelos de impressora 3D FDM do mercado, e apresenta uma grande variedade de cores para compra. 

Entretanto, se o objetivo é peças que serão usadas muitas vezes, expostas a altas temperaturas ou que demandem maior resistência, o filamento ABS é o melhor. Contudo, usar esse tipo de filamento exige maior cuidado do operador com relação a temperaturas da mesa e do extrusor, além de um ambiente adequado. 

E modelos mais novos e modernos permitem o uso de mais de um material ao mesmo tempo, assim pode-se criar geometrias mais complexas e o uso de filamentos de suporte. As máquinas mais modernas permitem o uso de filamentos específicos para fabricação de objetos com finalidades, como peças de engenharia e até mesmo médicas. 

Filamento Certo = Impressão de Qualidade

Para conseguir uma impressão de sucesso, a qualidade do filamento é necessária, sempre opte por materiais originais e lojas confiáveis. Lembrando que um filamento deve apresentar alto grau de pureza, pigmentos compatíveis e diâmetro o mais constante possível. 

Materiais de qualidade inferior trazem entupimentos, baixa suavidade de impressão, diferenças de diâmetros na extensão do fio plástico, carbonização e danos na extrusora. O que pode alterar o tempo de execução, perda de material desnecessariamente, gerando prejuízos para o operador e para a máquina. Além de não entregar o que foi projetado, o uso do material incorreto pode danificar a impressora. Sempre cheque se o material é compatível com o modelo e tipo de funcionamento da impressora que será utilizada, e teste a temperatura utilizada no filamento antes de dar início ao projeto final.  

Confira tudo o que você precisa saber aqui na 3Drio e garanta uma impressão de qualidade e profissionalidade.  Os melhores preços, dicas, materiais e muito mais, tudo em um só lugar.

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Caneta 3D, tudo o que você precisa saber

A caneta 3D é mais uma novidade da tecnologia 3D, e é um ótimo jeito de começar a explorar esse mundo. Além do preço mais acessível, com ela é possível criar desenhos e objetos pequenos em 3D, lembrando uma impressora 3D, porém aqui a impressora é a própria caneta.

Veja a seguir: Esta casa feita com impressão 3dfoi levantada em 24 horas.

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O que é uma caneta 3D?

Uma caneta 3D é a junção da caneta comum com a impressora 3D, contudo ao invés de tinta, a caneta 3D utiliza filamentos de plástico. Assim, você consegue desenhar no ar e criar objetos em 3D ao usar a caneta. 

Como funciona

Apesar de lembrar uma impressora 3D, a caneta tem um funcionamento e finalidade bem diferente. Porém, não há dificuldade nenhuma em usá-la, afinal diferente da impressora a caneta não exige processos de modelagem, fatiamento e nem é preciso criar um projeto tridimensional. É só usar a criatividade e começar a desenhar. 

A caneta é composta por uma tecnologia de aquecimento rápido, em que o calor produzido no bico da caneta é o suficiente para aquecer o filamento de plástico e deixá-lo líquido. Quando o líquido sai da caneta, é possível moldar o plástico em formas tridimensionais antes que ele resfrie e endureça ao entrar em contato com o ar. Assim, ao final você obtém um objeto significativamente resistente. 

A maioria das canetas já apresentam diferentes velocidades de extrusão (saída do líquido plástico), de forma a conseguir um controle melhor do líquido e assim moldar mais precisamente o que se quer. E existem modelos que funcionam com eletricidade (ligados a tomada) ou a bateria (modelos sem fio).

Funções da caneta 3D

A funcionalidade da caneta 3D é muito ampla, desde criações a mão livre para quem gosta de desenhar, até peças pequenas e objetos de decoração. Além de brinquedos, joias, protótipos de projetos, maquetes, etc. Outra funcionalidade é a correção de falhas de objetos e peças. Nesse caso pode-se usar a caneta 3D para preencher buracos ou lacunas de algo já criado, como ajuste de detalhes em peças feitas em impressoras 3D. Ou até mesmo objetos da casa, por exemplo: porta objetos, tesouras, objetos decorativos. 

E o mais interessante da caneta 3D é que qualquer pessoa pode usá-la, designers, artistas, makers, arquitetos, engenheiros. Seja para o trabalho ou por diversão a caneta 3D te permite criar diversos objetos e desenhos de forma rápida, fácil e prática. A caneta também pode ser usada por crianças acima de 8 anos com os modelos apropriados, e também existem modelos adaptados para deficientes visuais. 

Tinta quente ou fria?

De início todas as canetas 3D utilizavam plástico como insumo, fazendo com que a o desenvolvimento ocorresse com tinta quente. Contudo com a popularização e a atenção das crianças, a parte quente que serve para derreter o plástico acabou fazendo com que o produto fosse limitado para adolescentes e adultos. 

Em 2015 surgiu então a opção da “cool ink” ou tinta fria, a qual não necessita o derretimento do plástico, de forma que o aquecimento fosse removido. Dessa forma crianças poderiam utilizar as canetas sem problema, e com segurança. Para que seja possível desenhar no ar, essas canetas usam luzes UV para tornar o insumo moldável. 

Tipos de Filamentos

Os filamentos usados na caneta 3D são exatamente os mesmos da impressora 3D, sendo que o mais indicado é a PLA. Como a caneta não tem tanta potência quanto a impressora 3D, o melhor é utilizar materiais que exijam temperaturas mais baixas para se liquefazerem. Além do PLA, outros materiais como ABS, PLA Flex, PLA Silk e Nylon também podem ser usados. 

Vantagens e Desvantagens

Apesar de nova no mercado, sua popularidade vem crescendo rapidamente e muito se deve aos benefícios que essa tecnologia oferece. Com a caneta 3D é possível criar desenho em 3 dimensões, conhecer mais sobre a impressão em mais dimensões, seu custo é bem acessível, fácil de utilizar, e por fim é um ótimo complemento para impressoras 3D, pois ajudam em finalizações, detalhes e ajustes finos. Outra vantagem é que a caneta 3D funciona em praticamente todos os tipos de superfície.

Os pontos negativos é o tempo necessário para aprender a utilizar essa ferramenta, o que pode levar a um gasto maior com insumos para fazer testes até adquirir a habilidade com a caneta. E a grande maioria dos modelos ainda necessita a utilização de fios para uso da rede elétrica, o que pode limitar os movimentos. 

Quanto custa?

O custo é bem menor que uma impressora 3D, e podem variar de R$30 a R$300. Sendo que os valores diferem de acordo com as funcionalidades e o modelo. Quanto mais opções de velocidades e filamento simultâneos maior o preço. 

Qual a melhor caneta 3D?

Hoje estão disponíveis diversas marcar de caneta 3D, com diferentes benefícios e vantagens, sendo algumas desenvolvidas por empresas específicas e outras vindas de empresas de tecnologia que começaram a produzir o produto. 

A 3Doodler é uma das mais conhecidas no ramo, e apresenta diversos modelos desde modelos para crianças até profissionais. Outra opção é a Multilaser que é bem estabelecida no mercado nacional de tecnologia, e atua com diversos produtos, sendo a caneta 3D um deles. Seus modelos geralmente possuem um valor mais alto quando comparados a outras marcas. 

E de acordo com o Guia55, a caneta com melhor custo-benefício de 2021 é a Caneta Pen 3D Printer Drawing. Essa caneta apresenta 3 velocidades, além de permitir o ajuste da temperatura e acompanhar um filamento para teste. 

Apesar dos modelos e marcas citados acima, existem diversos outros que oferecem qualidade. Na hora da compra basta ter alguns critérios para ter confiança que o investimento valerá a pena.Na hora de escolher preste atenção na velocidade de impressão e temperatura, nos tipos de filamentos que são compatíveis com a caneta, os materiais que vem junto com o modelo, e a forma de energia (elétrica ou bateria). E claro, qual será a finalidade da caneta 3D, afinal dependendo do que você irá fazer com sua caneta o modelo irá variar. 

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DICAS DE IMPRESSÃO

Bonecos em 3D

Bonecos em 3D de ação estão cada vez mais populares, e com isso a impressora 3D tem crescido rapidamente no ramo de produção de bonecos 3D. Vendidos como brinquedos, itens de coleção e até mesmo apenas para exposição. Esses bonecos se baseiam em filmes, séries e desenhos populares, trazendo diversão tanto para crianças como para adultos. 

E agora com a tecnologia 3D ficando cada vez mais acessível, pessoas tem investindo na compra de impressoras 3D tanto para criar seus próprios bonecos como para vendê-los na internet ou em lojas. Outra opção válida é a encomenda de bonecos em lojas especializadas em impressão 3D, como nós da 3Drio. Dessa forma os bonecos apresentam qualidade profissional e podem ser personalizáveis, além de terem os melhores preços e não ser preciso a compra da máquina. 

Talvez você ache interessante: Cientistas chineses criam orelhas com impressora 3D.

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Aquisição de Modelos para Bonecos em 3D

Antes de fazer a impressão do boneco é preciso ter o modelo tridimensional deste, e hoje diversos sites apresentam modelos já prontos gratuitos e pagos, dependendo do tipo de boneco. Por isso, uma boa dica e pesquisar e ver se já existe um modelo pronto do boneco que se pretende imprimir ou fabricar. 

Alguns dos sites mais conhecidos com opções de repositórios grátis e pagos são o Thingiverse, MyMiniFactory, Yeggi, GrabCad, TurboSquid. Também existem lojas especializadas, como a Shapeways, que apresentam modelos de altíssima qualidade para download por um preço equivalente. Porém, não é possível alterar o modelo nem o personalizar. Mas é interessante para saber quais são as demandas e as procuras mais populares entre os bonecos 3D no momento. 

Outra possibilidade é contratar o serviço de modelagem 3D caso não existam os modelos de personagens compráveis. Sites como Etsy e o MyFaceonaFigure, apresentam modeladores e artistas que oferecem o trabalho de bonecos personalizados, porém o preço varia de acordo com a qualidade e experiencia do modelador. 

Além disso, caso a ideia seja criar personagens por si mesmo a dica é fazer um curso de modelagem 3D, porém entra em questão a disponibilidade e orçamento para saber qual a melhor opção. 

DIY: Digitalização 3D

Seguindo a lógica da impressora 3D, que só precisa de um modelo 3D compatível, qualquer modelo digitalizado tridimensionalmente poderia ser criado. Possibilitando a fabricação de qualquer coisa ou pessoa, tornando possível a impressão de miniaturas e figuras de pessoas reais. Para isso existem duas formas disponíveis atualmente:

  1. Utilizar um scanner 3D, que irá capturar a pessoas o objeto em diversos ângulos com projetores ou lasers e criar modelos detalhistas digitais. Contudo, seu preço é bem alto e pode se tornar fora do orçamento de muitos empreendedores. 
  2. A outra opção que se torna mais acessível é a fotogrametria, que consiste em tirar fotos em diversos ângulos inúmeras vezes. Ao juntar todas as fotos em um programa específico é possível criar um modelo 3D. Entretanto, é preciso tirar fotos de boa qualidade para conseguir melhor detalhamento e também um alto número de fotos, na casa das centenas, o que pode demandar bastante do programa. 

Apesar da ideia ser incrível, ela demanda bastante atenção para conseguir um resultado de sucesso, como por exemplo, edição do modelo para corrigir defeitos, e o modelo não será funcional ou articulado na maioria das vezes. 

Finalização do modelo

Definido o modelo base, após adquiri-lo você ainda pode personalizá-lo em programas específicos como CAD e o Tinkercad. Para iniciantes o mais recomendado é usar o Tinkercad que é gratuito e oferece todos os recursos básicos, sem precisar instalar programas pesados no computador. 

Em programas como o CAD, edições mais profissionais podem ser realizadas, podendo ser criados modelos híbridos, logotipos e até mesmo usar programas como o Blender para criar um novo personagem completamente diferente. Isso vai da personalização que se quer dar ao boneco ou action figure e também da habilidade do operador. 

Impressão

Com o modelo em mãos o próximo passo é a impressão, para isso precisa se pensar na montagem do boneco. Por exemplo, se ele for articulado será necessário dividir a impressão em partes individuais para preservar a articulação. Caso você imprima tudo de uma vez ele não terá articulação nenhuma pois as juntas não conseguem ser fabricadas pela impressão no local. 

Preste atenção nas escalas que serão utilizadas, isso porque mecanismos pequenos podem ser difíceis de serem impressos, por isso é importante escolher uma escala que garanta resultados satisfatórios. 

Após importar os modelos individuais, em diferentes arquivos .STL ou no formato compatível com o modelo da máquina, deve-se definir quais partes irão precisar de suportes e qual a orientação que o modelo deverá ser impresso. 

A dica aqui é utilizar suportes nos modelos que são maiores, os que apresentarem alto nível de detalhamento, orientar a parte com maior quantidade de detalhes verticalmente. Isso porque o eixo Z tem uma precisão bem maior que os outros. 

Por fim, é hora de escolher qual material será utilizado para a impressão. O PLA é o mais usual, porém é mais frágil. De forma que para action figures os materiais mais indicados são PETG, nylon ou PLA Plus. 

Pós-processamento 

Finalizada a impressão, vem a parte de pós-processamento. Essa etapa é importante para transformar o que foi fabricado em algo digno de prateleiras das lojas. 

  1. A primeira parte do pós-processamento é remover os suportes, podendo ser feitos de maneira manual ou com o auxílio de facas artesanais.
  2. Em seguida é preciso ajustar as peças, ou seja, lixar as juntas e conexões para que o encaixe fique o melhor possível. Após encaixado utilize cola de modelagem para a fixação. 
  3. Então vem a parte da pintura, sendo indicado utilizar uma camada de base primer antes de colocar a tinta. 
  4. Por fim, aplica-se verniz para garantir que a tinta não arranhe e para suavizar o modelo, e ele está pronto.

Acessórios

Além da pintura também existe a parte de acessórios que podem ser colocados para caracterização da figura, como roupas, adereços, cabelos, etc. E o melhor é que hoje em dia existe uma vasta gama de opções que podem ser compradas em sites como Ali Express por um preço super acessível.

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ANET ET4

A Anet, fabricante de impressoras 3D, segue na corrida com seu mais novo modelo, a Anet Et4. Essa máquina moderna com construção toda em metal e com uma interface touchscreen pode ser encontrada por menos de U$279, concorrendo com outras impressoras na faixa de melhor custo-benefício. 

Você pode se interessar: 4 dicas para começar na impressão 3d.

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Recursos Anet E4

Além do preço baixo, diversas características fazem da Anet E4 uma das impressoras 3D que se destacam no mercado. Confira a seguir!

Nivelamento automático de 25 pontos

Nos modelos atuais o nivelamento automático está se tornando uma funcionalidade que não pode faltar. Algo antes só visto nos modelos mais caros, está cada vez mais comum na faixa de impressoras de baixo custo. No caso da Anet E4 a máquina mede 25 pontos com uma sonda montada próxima a extrusora. Dessa forma, o desempenho da primeira camada na área de impressão se torna muito maior.

Estrutura toda em metal

Um dos grandes destaques da Anet E4 é seu design, que quase não tem fios aparentes e os componentes são colocados todos de maneira organizada dentro de uma caixa de controle sob a mesa de impressão. Isso facilita a montagem da impressora e proporciona uma impressora clean, além de muito atraente. 

Sensor de detecção de filamento

Esse novo modelo também conta com dois sensores, o primeiro é um sensor de saída do filamento, assim quando precisar ser reposto o material o sistema avisa o operador através da tela de controle. E o segundo sensor fica responsável por mover o filamento para a extrusora

Outra funcionalidade que o sensor de detecção de filamento traz, é que caso acabe a energia ou haja alguma desconexão, o sistema salva o andamento da impressão. Assim, quando a energia for restaurada a impressão pode dar continuidade sem falhas ou complicações. 

Tela touch de 2.8 polegadas

Como impressoras de menor custo tendem a serem mais compactas, utilizar botões de plástico para realizar as configurações pode ser extremamente desapontador e complicado. Em vista disso, a E4 oferece uma tela sensível ao toque com ótima resposta, tornando a etapa de configurações mais prazerosa e fácil de ser realizada. Assim, é possível controlar parâmetros como temperatura e velocidade do ventilador com maior praticidade. 

Adereços opcionais

A Anet também possui como um adicional o Drivers Trinamic de256 como um extra por mais 15 dólares. Esse drive torna a fabricação muito mais silenciosa, eliminando ruídos sonoros mesmo em altas velocidades de impressão. 

Especificações técnicas

Gerais

 

  • Tecnologia: FDM
  • Ano: 2019
  • Montagem: Semi-montado
  • Fabricante: Anet

 

Propriedades da Impressão

 

  • Área e impressão: 220 x 220 x 250 mm
  • Diâmetro da cabeça: 0,4 mm
  • Máx. temperatura final quente: 250 ℃
  • Máx. temperatura do leito aquecido: 100 ℃

 

    • Material da cama de impressão: vidro

 

  • Nivelamento: Automático
  • Conectividade: USB, cartão SD, Ethernet
  • Recuperação de impressão: Sim
  • Sensor de filamento: Sim
  • Câmera: Não

 

Materiais

 

  • Diâmetro do filamento: 1,75 mm
  • Filamentos de terceiros: Sim
  • Materiais compatíveis: PLA, ABS, PETG, flexíveis

 

Softwares

 

  • Slicer recomendado: Cura
  • Sistema operacional: Windows, Mac OSX
  • Tipos de arquivo: STL, OBJ

 

Dimensões

 

  • Dimensões da estrutura: 440 x 420 x 480 mm
  • Peso: 7,4 kg

 

Onde comprar

A Anet ET4, como muitas outras impressoras 3D Anet, é uma ótima opção de impressora 3D para quem está como orçamento apertado ou iniciando no segmento das impressoras 3D. Podendo ser encontrada por menos de U$ 300, é uma impressora 3D acessível que funciona surpreendentemente bem. Esse modelo está disponível em diversas lojas como a Amazon, Ali Express, Banggood e a nossa loja on-line 3Drio com os melhores preços.

Teste Kickstarter 

O Autodesk Kickstarter é um teste que permite verificar a precisão de uma impressora 3D FMD. Nesse teste são analisados diversos parâmetros colocando pontuações de 0 a 5 pontos, sendo 5 a melhor pontuação.

    • Precisão dimensional: 5 de 5 pontos

    • Controle de fluxo fino: 2,5 de 5 pontos

    • Características finas negativas: 4 de 5 pontos

    • Saliências: 2 pontos 

    • Ponte: 2 pontos

    • Ressonância XY: 0 pontos

 

  • Alinhamento do eixo Z: 2,5 pontos (não visível)

 

No geral, o ET4 marcou 18 de 30 pontos neste teste, o que é considerado mediano. 

Vantagens

As principais vantagens da Anet Et4 são: design excelente, impressões de qualidade notáveis, baixo ruído sonoro, quase silencioso quando utilizado os softwares corretos, montagem simples, economia de tempo, nivelamento automático. Além de componentes de alta qualidade, como estrutura toda de metal e cama de impressão de vidro. 

Desvantagens

O cartão microSD que vem junto com o kit é de baixa qualidade, fácil de bloquear o sistema se você não tiver cuidado com as atualizações de firmware, difícil de encontrar o perfil de configurações e ajustes ideais do CURA para o modelo, e alguns recursos não funcionaram corretamente fora da caixa.

Você deve comprar a impressora 3D Anet ET4?

Se você está procurando uma impressora 3D econômica, a Anet ET4 é uma ótima opção dentre as disponíveis no mercado atualmente. Seu desempenho e facilidade de uso, juntamente com um preço ultra acessível, tornam a Anet ET4 um bom investimento para quem quer desembolsar menos de US $ 200. 

A funcionalidade de auto nivelamento bem como a densidade da camada é excelente, com qualidade de impressão alta. A impressora é composta de materiais premium, com uma estrutura inteiramente de metal à base de impressão de vidro. Outros modelos também apresentam um ótimo custo-benefício como a Ender 3, porém a Anet Et4 cnta com recursos e funcionalidades diferentes, como o baixo nível de ruído sonoro.  

Por fim, sendo indicada principalmente para produções de pequeno e médio porte, o ET4 é uma opção ótima para orçamentos pequenos.

Concluindo

A impressora 3D Anet ET4 é simples de montar, pois tudo o que você precisa fazer é seguir o vídeo do fabricante e a folha de instruções fornecida. O sensor de detecção de esgotamento de filamento é vantajoso e vai economizar muito tempo e recursos. 

Além disso, a ET4 está associada a um ruído mínimo, desde que você esteja trabalhando com o software correto. Dessa forma, esta impressora oferece operações fáceis e qualidade de impressão, sendo um ótimo investimento para quem busca por um bom custo-benefício no meio da tecnologia 3D.

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Movimento makers e iniciativas cidadãs de produção de equipamentos de proteção para hospitais

Nas últimas semanas, engenheiros, médicos, makers, designers se juntaram mundo afora na busca por resolver de maneira independente um grande problema no enfrentamento da pandemia de CoronaVirus19: a falta de suprimentos hospitalares. A nossa equipe esta participando nessa iniciativa desde inicio e lidera parte de logística do movimento SOS3Dcovid19. Não vendemos equipamentos produzidos! O objetivo é disponibilizar os protetores faciais para quem mais precisa – emergências, clinicas de referências. Esperamos expandir para todo Brasil.

Desde que a BBC noticiou a ação dos italianos na impressão de válvulas para respiradores usando impressão 3D, diversos grupos cresceram e outros surgiram pela internet com o intuito de promover colaboração e chegar em soluções factíveis. Liderado pelo engenheiro robótico Gui Cavalcanti, fundador do Artisan’s Asylum Makerspace (uma das grandes referências do movimento maker nos EUA), o grupo no Facebook OpenSourceCovid19MedicalSupplies (OSCMS) já reúne mais de 50 mil membros.

Open Source COVID19 Medical Supplies [Facebook Group]: o grupo é aberto e as discussões são em inglês. Para entrar é só clicar no link. Gui, o administrador, responde a quase todas as mensagens, garantindo a qualidade das discussões.

Com uma organização impressionante, o OSCMS promove a conexão de pessoas em diversos países, o compartilhamento de arquivos, de projetos e ideias numa velocidade alucinante. No último dia 20 eles lançaram uma segunda versão de um guia completo que resume os problemas enfrentados, tira as principais dúvidas, lista os itens em discussão/ produção etc. Vale olhar com calma link a link:

OSCMSOpen Source COVID19 Medical Supplies: Our Intent, Needs, and Your Role. Summary of COVID19 Situation & Supply Needs


No Brasil, a engenheira biomédica Thabata Ganga fez um grande chamado no Twitter e gerou uma reação em cadeia, mobilizando diversos grupos pelo país.

Os membros do grupo UFRJ 3D no whatsapp começaram o movimento quanto o professor Yan chamou atenção dos membros – podemos ajudar!  Com o apoio da PUC, UFRJ, Firjan e da Secretaria do Estado, o  grupo dos alunos, professores, empreendedores, gestores, biomédicos, farmacêuticos, médicos, advogados, cientistas, engenheiros iniciaram a produção  de face shields — um equipamento de proteção super importante para os profissionais da saúde e que está em falta em todo o Brasil [e no mundo!]. O foco nestes equipamentos se deu pela sua viabilidade e pela necessidade de priorizar a proteção dos profissionais. Outros equipamentos deverão ser produzidos em breve.

Encontrar os materiais (folhas de acetato, folhas de PETg para a viseira e filamentos de PETG) é o maior gargalo de quase todos os grupos que dialoguei até o momento. Se você tiver contatos de quem pode ajudar, por favor, procure um grupo na sua cidade ou poste em algum dos grupos abaixo para encontrar quem precisa:

Com o nome de SOS3dCovid19, o grupo no Rio de Janeiro desenvolveu um protótipo do modelo liberado em código aberto pela Prusa Printers, uma empresa de impressão 3D da República Tcheca super ativa no movimento de código livre. Na sequência, a Prusa lançou uma segunda versão, que otimiza o uso de materiais e tempo de impressão. O grupo carioca validou a nova versão com o hospital e passou a usar a versão Lite. A Prusa também já lançou a versão 3.

Thiago Palhares, que lidera a produção do SOS3DCovid19 testando um dos modelos de face shields

ARQUIVOS USADOS PELO SOSCOVID19 (iniciativa ligada a PUC Rio e UFRJ) e instruções para quem quiser seguir:

1. Arquivo Lite do Josef Prusa — prusa-remix-v2 (https://www.prusaprinters.org/prints/26077-prusa-medical-face-shield-lite/files). Filamento ABS, PLA ou PETG.

2. Configuração — camada 0,3 para bico 0,4 mm, se tiver bico com diâmetro maior — dá para imprimir com camada 0,6 (a gente usa bicos 0,8). Se você não sabe do que se trata, imprime com qualidade baixa que tem na configuração do fabricante.

3. Filme PetG, espessura 0,5 mm, têm nas lojas de construção (placa 1 por 2 m). A gente corta com laser. Mas é possível cortar manualmente. Alguém usa garrafa de refrigerente de 2 litros. Não testamos.

4. Arquivo para corte a laser — shield final.dxf https://www.prusaprinters.org/prints/25857-prusa-protective-face-shield-rc2/files

Protocolo de desinfecção dos protetores faciais: https://drive.google.com/drive/folders/1ne-F4GO0M4kxLB0SDMxomqo4aeRbUR0K

  • Para dúvidas técnicas, o contato do projeto é o professor do Departamentos de Artes & Design da PUC RIO (DAD PUC Rio) João Victor Azevedo (jvictor@puc-rio.br)

O SOS3DCOVID19 é uma ação cidadã sem fins lucrativos que recebeu doações de pessoas e empresas para a sua execução (no momento, a ferramenta de doação está fora do ar, mas o grupo coletou o suficiente para seguir as produções. Se você quer ajudar esta iniciativa, doações de materiais são aceitas. Contato: sos3dbrasil@gmail.com).

Um ponto importante é que os protótipos estão sendo validados com o Hospital Universitário da UFRJ olhando as recentes normas da ABNT e demais especificações técnicas com bastante cuidado.

Os arquivos originais da Prusa, para quem quiser conferir/ adaptar:

A ação carioca foi destaque na imprensa, vale conferir:

Jornal Nacional: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/03/23/tecnologia-e-solidariedade-se-unem-para-ajudar-profissionais-de-saude-na-pandemia.ghtml
Bom Dia Brasil: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/03/26/universidades-do-rj-criam-mascaras-para-profissionais-de-saude-com-impressoras-3d.ghtml

Cabe notar que a nova norma (23/03) da ABNT permite que empresas possam fabricar e importar produtos de menor risco e essenciais ao combate ao COVID-19 sem autorizações sanitárias pré-mercado, como Autorização de Funcionamento (AFE) e cadastro. Isso se deu na sequência da publicação no Diário Oficial da União de alterações propostas pela Anvisa, flexibilizando a entrada de equipamentos nos hospitais em caráter de emergência.


Como essa do Rio, existem outras tantas ações dedicadas à produção de face shields em todo o Brasil. Seguem aqui as que mapeei até o momento. Entre em contato com gabi@olabi.co, caso queira incluir uma iniciativa nesta lista.

Grupos produzindo FaceShields no Brasil

(assim como o Prusa, todos os projetos são abertos, permitindo a reprodução)

Brasília

A galera do MeViro, espaço maker dedicado à produção de tecnologias assistivas, criou um arquivo próprio para ser feito na corte a laser.

Arquivo com o qual estão trabalhando: (download na home do site) https://www.meviro.com.br/

Contato: https://www.meviro.com.br/

Outra iniciativa na cidade: BMC (Brasília Maior que Covid-19). Também estão trabalhando apenas com o corte a laser e em cima do arquivo da Prusa.

Como ajudar: eles aceitam doações na conta

O Adail também está produzindo e entregando no SUS e para o pessoal que faz autópsia na polícia civil.

URL do modelo: https://github.com/SpawW/LY_FaceShield

Grupo no telegram: https://t.me/dfmakers

E-mail: the.spaww@gmail.com

Como ajudar: doações de materiais são aceitas

Castro (Paraná)

Barbara Tostes está usando o modelo Adail (baseado no Prusa) disponível abaixo. Ela está trabalhando em diálogo com a Secretaria de Saúde da cidade.

Arquivo que ela está usando: https://www.dropbox.com/sh/dtmmtzgbqdhi0c7/AADPNCneKkb_lSbL7qFN4Hlxa?dl=0

Contato: barbaratostes@gmail.com

Como ajudar: doações de materiais são aceitas

Fortaleza

Movimento do Ceará iniciado pelos integrantes do grupo BPI — Processos, Projetos e Inovação do Project Management Instituto, em parceria com o Senai e Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará).

Arquivo com o qual estão trabalhando:

Contato: https://movimentorespirabrasil.com.br/

Como ajudar:https://movimentorespirabrasil.formstack.com/forms/contatos

Joinville

Fablab Joinville numa produção intensa e com um processo maravilhosamente bem documentado neste tutorial de como replicar a produção de Face Shields na sua região.

Contato: https://www.fablabjoinville.com.br/

Manaus

A Liga Contra o Covid-19 Manaus está usando os arquivos do Prusa para fazer os face shields em parceria com hospitais locais.

Contato: Carlos Junio — maker@fablabmanaus.com

Como ajudar: o grupo está recebendo doações em https://www.kickante.com.br/campanhas/liga-contra-covid-19-manaus

Niterói

Escola de Engenharia da UFF junto ao FEC e ao Hospital Universitário trabalhando com impressão 3D com arquivo adaptado do Prusa.

Arquivo com o qual estão trabalhando (validado pelo Hospital Universitário da UFF):

Contato: Angelus (21 99158–1007)

Como ajudar: estão em busca de mais impressoras/ gente para imprimir na região e aceitam doação na conta da Fundação Euclides da Cunha (CNPJ 03.438.229/0001–09). Banco do Brasil (agencia 47–67–8 conta corrente 50.023-X)

Olinda

A Casa Criatura, em parceria com o Coletivo 3D e o Global Innovation Gathering estão também trabalhando em cima do modelo do Prusa.

Doações são aceitas na: Conta Poupança: Banco Itaú Agência 5597 Conta Poupança 09881–2 / 500 Edvan Isac Santos Filho CPF 057445534 52

Contato: https://www.instagram.com/casacriatura/

Porto Velho

Estão produzindo artesanalmente a partir de um gabarito em mdf e cortando com ferro de solda ao redor. Modelo validado pelo Hospital das Clínicas — Porto Velho.

Como ajudar: doação de material prima (isopor, liga de elástico, folha de acetato)

Contato: (69) 98159–1919 ou fabriciocarvalhocoe@gmail.com

Rio de Janeiro

SOS3DCorona19 está validando novos protótipos e com uma equipe de produção no Rio.

Arquivos com o quais estão trabalhando (validados pelo Hospital Universitário da UFRJ):

1. Arquivo lite do Josef Prusa — prusa-remix-v2 (https://www.prusaprinters.org/prints/26077-prusa-medical-face-shield-lite/files). Filamento ABS, PLA ou PETG.

2. Config — camada 0,3 para bico 0,4 mm, se tiver bico com diametro maior — dá para imprimir com camada 0,6 (a gente usa bicos 0,8). Se você não sabe do que se trata, imprime com qualidade baixa que tem na config do fabricante.

3. Filme PetG, espressura 0,5 mm, têm nas lojas de construção (placa 1 por 2 m). A gente corta com laser. Mas é possível cortar manualmente. Alguem usa garrafa de refrigerente de 2 litros. Não testamos.

4. Arquivo para corte a laser — shield final.dxf https://www.prusaprinters.org/prints/25857-prusa-protective-face-shield-rc2/files

5. Procedimento para higienização dos shields para os hospitais: https://drive.google.com/drive/folders/1ne-F4GO0M4kxLB0SDMxomqo4aeRbUR0K

Contato: https://sos3dcovid19.com.br/ | sos3dbrasil@gmail.com

Como ajudar: doando materiais (filamento para impressão 3D 1,75mm ABS ou PLA, Chapa de Petg 2mx2mx0,5mm ou 2mx2mx0,7mm, Elástico chato de 20mm, Embalagem plástica — saco PE 25×45 006, caixa de papelão 50x50x34cm). Para se cadastrar e começar a imprimir: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfNJOXxeC-xNxX-rrt0KO6yGEhxSbTpS3E5xWpqBdVjAIS_cQ/viewform

São Paulo

A sede do Mundo Maker está abrigando o coletivo Makers contra Covid, que está trabalhando em parceria com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) para produzir equipamentos para a UTI do hospital.

Arquivo que estão trabalhando: o da Prusa

Contato: https://makerscontracovid.net.br/ (makerscontracovid@gmail.com)

Como ajudar: precisam de doação em dinheiro e de materiais. https://www.vakinha.com.br/vaquinha/producao-de-300-viseiras-para-protecao-medica

Sergipe

A Cuid4r em diálogo com a Secretaria de Saúde do estado de Sergio e Comitê do Hosital Universitário adaptou o modelo da iniciativa do Rio e tem 64 impressoras rodando.

Arquivos com o quais estão trabalhando (validado pela Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE) e Hospital Universitário da UFS): https://drive.google.com/drive/folders/1z4mjb6CKFRXiNI9eCASQ5i2Obtd9FGD4

Contato: https://www.facebook.com/stephanieekamarry ou stephaniekamarryas@gmail.com

Como ajudar: estão em busca de doação em dinheiro e em materiais.


Ventiladores Mecânicos

Jurandir Nadal, professor titular do Programa de Engenharia Biomédica da COPPE/UFRJ, fez um chamado nas redes no início desta semana. A discussão se concentra no grupo

COVID-19 Air Brasil — Fast Production of Assisted Ventilation Devices, no qual ele atualizou sobre o andamento do projeto que está sendo desenvolvido na universidade:

Saiba mais sobre esse projeto:

Coronavírus: pesquisadores da Coppe colocam em fase de teste ventilador mecânico que pode ser…

RIO – Pesquisadores da Coppe/UFRJ desenvolveram e esperam testar na próxima semana em paciente um protótipo de…

oglobo.globo.com

Ainda no Rio, uma parceria entre indústria e universidades vai lançar esta semana um projeto de design aberto de ventilador de baixo custo, para que possam ser produzidos como as face shields, por makers de todo o mundo. Pessoas e empresas que queiram colaborar e doar para essa rede podem encaminhar um e-mail para: artdsg-q@puc-rio.br.


Capote, roupa de proteção, máscaras comuns

A Danielle Tereza, em São Paulo, está fabricando roupas de TNT50 para profissionais usarem na UTI em diálogo com o Hospital Santa Marcelina. Ela precisa MUITO de doações do tecido. Contato: (11) 98478–1412

A Michelle Dulce, em NY, disponibilizou esse projeto super completo para a confecção de roupas de super proteção.

Eu quero fazer máscaras! Como posso ajudar? O pessoal do OSCMS disponibilizou um guia sobre produção caseira de máscaras.

E também do OSCMS, uma coletânea de modelos de máscaras rodando pela internet.


Respiradores: no Rio, estão sendo produzidos em uma articulação com agentes da indústria e universidades. Posto mais sobre em breve. Quem souber de iniciativas Brasil afora, me manda.


Máscara N95: foram prototipados modelos na PUC Rio, em uma parceria com a Firjan. Logo mais serão produzidas com ajuda da indústria e de grupos comunitários de costureiras.

Material é baseado no artigo da Gabi Agustini, quem faz parte do grupo SOS3Dcovid19.

Material original foi postado no site https://medium.com/@olabimakerspace

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DICAS DE IMPRESSÃO

4 dicas para começar na impressão 3d

Há alguns anos pensava-se que no futuro teríamos objetos virtuais transformados em realidade. Pois bem, o futuro chegou e se tornou realidade, tudo graças à invenção da impressão 3D, que possibilitou imprimir arquivos salvos no computador e transformá-los em objetos reais como, por exemplo, brinquedos, canecas, pulseiras, óculos, instrumentos musicais, entre outras inúmeras possibilidades de produtos que podem ser impressos com tamanho e características planejadas.

4 dicas para começar na impressão 3d

As vantagens que a impressora 3D oferece se tornou uma excelente oportunidade de negócio e curiosidade, visto que ela permite a atuação em diversos nichos. Hoje podemos criar desde prósteses de alguma parte do corpo humano até comida, por exemplo.
Esta modalidade de atividade está crescendo de forma acelerada no mundo e no Brasil, o que se deve ao fato de aumentar a capacidade de produtividade, além de ter um custo de investimento mais barato do que os demais meios de produção.
Se você quer entrar nesse universo da impressão 3D, confira nossas 5 dicas.

Modelagem 3D

Muitas pessoas acham que precisam saber sobre modelagem 3D para começar a imprimir, e a verdade é que você não precisa saber sobre modelagem 3D. Felizmente existem diversos sites que disponibilizam modelos (sob uma licença não comercial), modelos para você imprimir. Claro que, se você tem o objetivo de abrir algum negócio utilizando a impressão 3D, como por exemplo, acessórios; é interessante que você futuramente se especialize. Conhecimento nunca é demais e esse será seu grande diferencial no mundo dos negócios.

Modelos de impressoras 3D

Muito cuidado na hora de comprar uma impressora, existem alguns modelos que chamamos de código “fechado” e “aberto”. O modelo aberto permite que você faça customizações na impressora; já o modelo fechado não.
Quem está começando no mundo da impressão 3D, vale a pena investir em impressoras com modelos mais básicos de código aberto. As de código fechado, geralmente não aceitam filamentos de qualquer fabricante.

Pesquise mais sobre esse tipo de impressão

Essa dica é uma extensão da dica acima. Antes de comprar sua impressora, pesquisa muito, mas muito mesmo! Tenha cuidado quando você vir algum anúncio do tipo “kit de impressão 3D”, pois às vezes o vendedor vende o material para você mesmo montar em casa e se você não tem um conhecimento sobre o assunto acaba passando por mal bocados. Então preste bem atenção.
Nós da 3DRio comercializamos impressoras da marca GTMas 3D. Temos diversos modelos, caso você queira saber mais, nos procure que explicamos tudo inclusive podemos te auxiliar com sua primeira impressão.

Filamento para impressões 3D

Para imprimir seus objetos, é necessário ter uma matéria-prima que chamamos de filamento. Procure sempre utilizar materiais de qualidade para que suas impressões fiquem bonitas e você arrase!
Nós também comercializamos os melhores filamentos, qualquer dúvida, já sabe; estamos aqui!

Esperamos que você tenha gostado das dicas. Se você tem alguma dúvida ou sugestão sobre o tema, deixe sua mensagem nos comentários e para não perder nenhuma novidade, siga-nos em nossas redes sociais.

Um abraço e até o próximo post!

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DICAS DE IMPRESSÃO

Tudo o que você precisa saber sobre impressão 3d

A impressão 3D chegou trazendo muitas movidas, e como toda novidade também surge às dúvidas. No post de hoje vamos explicar o que você precisa saber sobre impressão 3D.

Antes que você pense que a impressão 3D é algo que foi criado recentemente, fique sabendo que ela foi criada a mais de 30 anos. Foi inventada por Chuck Hull, um engenheiro físico norte-americano em 1984 e inicialmente utilizava o método de Estereolitografia. Chuck Hull fundou anos depois a primeira empresa produtora de impressoras 3D, a 3D Systems.

Para que serve uma Impressora 3D?

Prototipagem ou mais conhecida como Impressão 3D, pode ser utilizada para inúmeras finalidades. A principal vantagem é a rapidez e o custo que é relativamente mais baixo dos modelos desenvolvidos.
Utilizando diferentes tipos de matérias-primas, mais conhecidos como filamentos chega-se a uma enorme variedade de produtos.

No início, a impressão 3D era uma tecnologia apenas utilizada com o intuito de criar protótipos para testes e homologação, mas hoje já se utiliza para produção em série de inúmeros produtos.

Como funciona a Impressora 3D?

O funcionamento da impressora 3D é relativamente parecido com as impressoras de tinta, onde se utiliza um projeto com as especificações necessárias para que a impressora efetue a produção de acordo com o formato desejado.
Porém, ao invés do depósito da tinta sobre o papel ou outro substrato, a prototipagem 3D é realizada mediante a impressão de várias camadas, uma sobre a outra, o que resulta em um objeto tridimensional. Logo, entender como funciona a impressora 3D não é algo tão complexo assim.

Após o envio das informações à impressora, ela utiliza insumos como resinas plásticas e outros tipos de polímeros que são condensados e cortados para dar o máximo de fidelidade em relação ao projeto.

Existem diversas áreas de atuação para a impressão 3D. Pesquisas na área de saúde estão utilizando técnicas de impressão 3D para fazer próteses, órgãos e tecidos do corpo humano que serão utilizados para melhorar a vida de pacientes. A impressão 3D também pode ser encontrada na arquitetura, engenharia, design, enfim, o que não falta é nichos.

Direitos autorais

A questão dos direitos autorais sobre a propriedade, pelo menos por enquanto, é a mesma que sempre foi, ou seja, não importa se você está imprimindo um modelo novo ou está apenas modelando um já existente. A questão de direitos autorais é um pouco diferente se comparada com músicas e filmes, por exemplo. Isso acontece porque, quando se trata de objetos físicos, a lei possui diversas interpretações.

Geralmente, quando você cria a representação de um objeto simples, como um action figure para colocar na sua mesa de trabalho, por exemplo, seja ele impresso ou não, dificilmente você responderá por quebra de direitos.

Porém, se você começar a fabricar e vender um modelo em miniatura de um objeto semelhante ao que está sendo vendido como “oficial”, por exemplo, você pode vir a enfrentar problemas com a justiça, pois está quebrando algumas patentes.

Esperamos que você tenha gostado das dicas. Se você tem alguma dúvida ou sugestão sobre o tema, deixe sua mensagem nos comentários e para não perder nenhuma novidade, siga-nos em nossas redes sociais.

Um abraço e até o próximo post!

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DICAS DE IMPRESSÃO

Tipos de filamentos para impressão 3d

O Filamento para impressão PLA, ou ácido polilático, é mais rígido (menos flexível) que o ABS, mas por isso também mais quebradiço; tem maior resistência química que o ABS, não dissolve em acetona, e sua superfície impressa oferece um aspecto de melhor acabamento que o ABS, mais brilhante; é um bioplástico, compostável, reciclável e “ecológico”, produzido a partir do bagaço de cana-de-açúcar ou do milho, enquanto o ABS vem de combustíveis fósseis. Apesar de sua alta resistência química, o PLA pode ser tratado de maneira semelhante ao ABS com compostos bem mais tóxicos que a acetona: tetraidrofurano, diclorometano e clorofórmio.

Tipos de filamentos para impressão 3D

O PLA não tem boa compatibilidade com colas de cianoacrilato (como “Super Bonder”), perdendo a aderência posteriormente. Para colar peças com o material colas baseadas em silicone, xileno e poliuretano funcionam melhor, como o “Adesivo Flexível Multiuso 3M Scotch® Flex”.

O PLA serve bem para impressão dos modelos que têm contato com comida (biocompatível) – cortadores de bisquoitos, copos, etc.

Dicas de impressão:

  • Temperatura de impressão: 190-200º C.
  • Temperatura da mesa: 60º C.
  • Adesivo da mesa para impressão: cola branca escolar (base de PVA) ou cola em Bastão Scotch 3M (base de PVP).
  • Ventilação da peça: 100% depois da terceira camada.

O que imprimir com PLA:

  1. https://www.thingiverse.com/thing:430050
  2. https://www.thingiverse.com/thing:1673030
  3. https://www.thingiverse.com/thing:38571

 

PLA

Tipos-de-filamentos-para-impressao-3D

O PLA, ou ácido polilático, é mais rígido (menos flexível) que o ABS, mas por isso também mais quebradiço; tem maior resistência química que o ABS, não dissolve em acetona, e sua superfície impressa oferece um aspecto de melhor acabamento que o ABS, mais brilhante; é um bioplástico, compostável, reciclável e “ecológico”, produzido a partir do bagaço de cana-de-açúcar ou do milho, enquanto o ABS vem de combustíveis fósseis. Apesar de sua alta resistência química, o PLA pode ser tratado de maneira semelhante ao ABS com compostos bem mais tóxicos que a acetona: tetraidrofurano, diclorometano e clorofórmio.

O PLA não tem boa compatibilidade com colas de cianoacrilato (como “Super Bonder”), perdendo a aderência posteriormente. Para colar peças com o material colas baseadas em silicone, xileno e poliuretano funcionam melhor, como o “Adesivo Flexível Multiuso 3M Scotch® Flex”.

O PLA serve bem para impressão dos modelos que têm contato com comida (biocompatível) – cortadores de bisquoitos, copos, etc.

Dicas de impressão:

  • Temperatura de impressão: 190-200º C.
  • Temperatura da mesa: 60º C.
  • Adesivo da mesa para impressão: cola branca escolar (base de PVA) ou cola em Bastão Scotch 3M (base de PVP).
  • Ventilação da peça: 100% depois da terceira camada.

O que imprimir com PLA:

  1. https://www.thingiverse.com/thing:430050
  2. https://www.thingiverse.com/thing:1673030
  3. https://www.thingiverse.com/thing:38571

 

ABS

Tipos-de-filamentos-para-impressao-3DAcrilonitrila Butadieno Estireno, o plástico mais usado em impressão 3D.

É o material mais fácil de realizar pós processamento/acabamento, pode ser lixado e usinado com facilidade. Boa resistência mecânica (alta resistência a compressão) e flexibilidade. A aparência de superfície do ABS costuma ser fosca ou “mate”, sem muito brilho.

Uma propriedade bastante explorada do ABS é sua grande solubilidade em acetona pura, um solvente químico relativamente fácil de conseguir. Tratar a superfície de uma peça de ABS com pinceladas de acetona ou a expor a vapor de acetona faz com que o plástico ceda à ação da gravidade e “combine” as camadas, deixando a superfície lisa e lustrosa. Do mesmo jeito, é comum se dissolver restos do ABS de impressão em acetona de modo que se tenha um líquido que funciona como uma “cola”.

ABS serve bem para impressão de action figures por causa da facilidade do tratamento da superficie.

Dicas de impressão:

  • Temperatura de impressão: 215-230º C.
  • Temperatura da mesa: 110-115º C.
  • Adesivo da mesa para impressão: cola em Bastão Scotch 3M (base de PVP).
  • Gabinete fechado – obrigtório para peças maiores (10 – 30 cm)
  • Ventilação da peça – desligada.

O que imprimir com ABS:

  1. https://www.myminifactory.com/object/3d-print-winged-victory-of-samothrace-2073
  2. https://www.thingiverse.com/thing:591
  3. https://www.thingiverse.com/thing:891278
  4. https://www.thingiverse.com/thing:1802260

 

HIPS

Tipos-de-filamentos-para-impressao-3DA sigla significa “poliestireno de alto impacto”. Suas propriedades mecânicas e físicas (rigidez, resistência a tração e a impacto, estabilidade térmica) são similares às do ABS. É um material indicado para realizar peças técnicas ligeiras e de alta qualidade. O filamento HiPS é resistente aos azeites, gordurosas e álcalis mas não ao combustível. O HiPS suporta mau os raios UV, pelo que longas exposições ao sol o descolore e tornam-se quebradiço. Apresenta uma baixa condutividade elétrica, pelo que pode ser utilizado como isolante.

Pelas suas propriedades costuma usar-se em instalações de alta frequência. Quanto à temperatura de amolecimento o HiPS suporta até 95 ºC.

HIPS é um filamento solúvel em D-Limoneno ou Limoneno R+. É um produto da casca de laranjas limas e encontrado em produtos de limpeza. Para funcionar bem, a concentração precisa ser de 90% ou mais. O Limoneno L- vem de limões e não funciona tão bem. Quem possui uma impressora com dois extrusores pode usar HIPS como material de suporte – uma vez se submergindo a peça em D-Limoneno, o HiPS desaparece, deixando a peça sem nenhum material de suporte e com uma boa qualidade superficial.

Dicas de impressão:

  • Temperatura de impressão: 230-240º C.
  • Temperatura da mesa: 100-115º C.
  • Adesivo da mesa para impressão: cola em Bastão Scotch 3M (base de PVP).
  • Gabinete fechado – obrigatório para peças maiores (10 – 30 cm)
  • Ventilação da peça – desligada.

O que imprimir com HIPS:

  1. https://www.thingiverse.com/thing:317311
  2. https://www.thingiverse.com/thing:1100601
  3. https://www.thingiverse.com/thing:116571

 

Filamento FLEXÍVEL

Tipos-de-filamentos-para-impressao-3DFLEX é um material especialmente desenvolvido para peças onde se quer flexilidade, sem o risco de ruptura da peça a movimentos repetitivos.

FLEX tem uma resistência a abrasão maior do que o ABS e o PLA, ele pode ser utilizado em peças funcionais tipo rodas/pneus para automodelismo.

 

 

 

 

Dicas de impressão:

  • Temperatura de impressão: 225-235º C.
  • Temperatura da mesa: 30-50º C
  • Adesivo da mesa para impressão: sem cola.
  • Gabinete fechado: não é obrigatório
  • Ventilação da peça – desligada.
  • Diâmetro do bico: maior do que 0,4 mm.
  • Velocidade de impressão recomendada:15-20 mm/s
  • Este material não pode ser usado com bowden (o motor fica fora do extrusor – a maioria das impressoras GTMax 3D). FLEX funciona bem com as impressoras direct drive (impressoras tipo graber i3, Sethi 3d).

O que imprimir com FLEX:

  1. https://www.thingiverse.com/thing:2041805
  2. https://www.thingiverse.com/thing:1814855
  3. https://www.thingiverse.com/thing:1814855

 

PETG

Tipos-de-filamentos-para-impressao-3D

É um plástico flexível e translúcido, biocompatível. Trata-se de um polímero termoplástico não tóxico utilizado na fabricação de roupa e produtos como os recipientes. Os filamentos PETG estão a ganhar muita popularidade devido à sua baixa temperatura de fusão e a sua durabilidade, pelo que é uma boa alternativa a qualquer ABS ou Nylon.

As peças impressas com o filamento PETG têm umas propriedades mecânicas similares ao ABS tanto a flexão como a tração ou a impacto, mas com a facilidade de impressão similar à do PLA. Por outra parte, o filamento PETG apresenta uma elevada resistência aos agentes químicos e podem-se obter uma grande resolução de impressão.

 

 

Dicas de impressão:

  • Temperatura de impressão: 220-240º C.
  • Temperatura da mesa: 75-90º C
  • Adesivo da mesa para impressão: cola em Bastão Scotch 3M (base de PVP).
  • Gabinete fechado: não é obrigatório
  • Ventilação da peça: 100% depois da terceira camada.

O que imprimir com PETG:

  1. https://www.thingiverse.com/thing:2631886/#files
  2. https://www.thingiverse.com/thing:903411
  3. https://www.thingiverse.com/thing:2180998/#files
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DICAS DE IMPRESSÃO

Aderência à mesa, warp e delaminação

Olá, pessoal! Nós estamos inaugurando uma nova sessão no site com as dicas de impressão. E para começar vamos falar sobre os problemas mais comuns de impressão 3D – warp e delaminação.

Resumo:

Imprimir com ABS – mesa quente (acima de 105 graus), cola bastão Scotch com base pvp, gabinete fechado, sem ventilação da peça.

Imprimir com PLA – mesa 70-80 graus, cola branca escolar, ventilação da peça 100% depois de terceira camada.

O warp e delaminação

O maior problema de todos na impressão 3D está relacionado à temperatura: warping. Como a grande maioria dos materiais, os plásticos têm coeficiente de expansão térmica positiva, isto é, à medida que sua temperatura aumenta, devido ao aumento de energia cinética, seu volume também aumenta, e igualmente, com a temperatura diminuindo, o volume diminui, numa razão de proporcionalidade. Embora a pressão atmosférica também influencie nesse volume (quanto maior a pressão, menor o volume), a expansão térmica é um fenômeno determinístico e não pode ser impedido. No processo de impressão 3D FFF, o material é submetido a uma intensa mudança de temperatura em pouco tempo: é rapidamente passado da temperatura ambiente para uma temperatura de estado líquido, extrudado e então deixado esfriar de maneira mais lenta para haver a aderência entre camadas e endurecimento. Isso quer dizer que ele sai de um volume expandido para um volume mais contraído logo após a extrusão. Como a impressão de uma peça tipicamente leva horas, isso significa que algumas partes dela terão tido mais tempo pra esfriar do que outras, e estando em temperaturas diferentes, terão também volumes diferentes. Esta diferença de volume, ainda que nas diferenças de temperaturas típicas da impressão 3D do plástico mais comum seja da ordem de décimos de milímetros em uma peça de vários centímetros, não acontece sem consequências. Embora no final do processo todo o plástico depositado inevitavelmente entra em equilíbrio térmico, ficando na temperatura ambiente e portanto no mesmo volume relativo, as diferenças durante o processo podem gerar deformações que permanecem na peça (afinal, as coordenadas para a deposição do plástico não mudam), de modo que até a peça pode ser inutilizada. Por exemplo: como as quinas de um objeto quadrado estão mais expostas à temperatura que as laterais, é comum que em uma impressão essas partes se contraiam mais rápido e levantem, deixando a peça empenada. Outro exemplo: como a parte do plástico em contato com a mesa contrai, isso pode levar ao descolamento da peça da superfície. Ainda outro exemplo: duas áreas contínuas podem acabar “rasgando” espontaneamente por as duas esfriarem de tal modo que a força de contração nelas “puxa” os átomos para seus respectivos centros de massa. Esse último fenômeno ganhou o apelido de delaminação. Para arrematar, plásticos mais resistentes ao calor (como policarbonato e ABS) terão temperatura de transição vítrea maior, o que quer dizer que têm um intervalo maior de temperaturas em que ficam no estado sólido. É o encolhimento quando o material está no estado sólido que gera os maiores problemas, pois se estiver no estado pastoso da transição vítrea, o material não cria tensões no resto do objeto. A umidade também afeta como o warp se manifesta. Moléculas de água facilitam com que o polímero em alta temperatura sofra hidrólise, o que faz com que seus filetes poliméricos se rompam e fiquei mais curtos, deixando o material mais fraco e com menor aderência. Além disso, bolhas de ar formadas pela rápida expansão em alta temperatura também criam poros que enfraquecem a estrutura.

A Solução?

Como dito, a mudança de volume com a temperatura é um fenômeno inevitável. E é mais grave com alguns materiais do que em outros; índices como o coeficiente de calor específico e a condutividade térmica farão grande diferença. Quanto mais calor o material conduzir, mais rapidamente as temperaturas se equilibram, e menor a diferença de temperatura que causa os problemas. Por isso um material como o ABS, isolante térmico e com alto coeficiente de expansão térmico, apresenta este problema de forma muito mais grave que um como o PLA, que tem maior condutividade térmica e baixo coeficiente de expansão térmica. Nas impressoras 3D da Stratasys, o problema é mitigado com o uso de câmaras aquecidas. A idéia não é manter o material em uma temperatura excessivamente alta: é deixá-lo temporariamente exposto a uma temperatura em que ainda esteja sólido mas em que o volume não tenha se contraído tanto que prejudique a peça. Para o ABS, que tem temperatura de transição vítrea começando em 105°C, por exemplo, 85°C na câmara é suficiente. Assim a diferença de temperaturas entre várias da peça fica sempre mínimo, e uma vez a impressão termine, basta abaixar a temperatura vagarosamente para a peça estabilizar.

Aderência à mesa

Durante o processo de impressão, é essencial que a peça impressa fique o mais imóvel possível na superfície plana da mesa. Qualquer balanço imperceptível para os olhos, qualquer deslocamento por mínimo que seja terá resultados visíveis no acabamento da peça, isso quando não arruína a impressão. Além disso, boa aderência é indispensável quando se usa mesa aquecida pra se contrapor aos efeitos do warp nos plásticos mais propensos a isso, como ABS e policarbonato, mantendo as quinas da peça uniformes sem levantar. Para as técnicas de aderência, ter uma peça destacável como o vidro torna-se ainda mais importante. Pode-se aplicar um produto químico que, finda a impressão, será simplesmente lavado do vidro, assim como outras impurezas e resíduos do processo.

Os métodos de aderência se enquadram em três categorias: a) fitas, b) superfícies adesivas, c) colas, sprays e líquidos.

a) Fitas: São colocadas sobre a mesa ou o vidro usualmente por toda sua área, com as tiras em paralelo sem que uma passe sobre a outra para não causar desnível na superfície. Costumam durar um número pequeno de impressões, começando a rasgar ou descolar da superfície com o uso. Geralmente os rolos de fita estarão disponíveis em variedades de 12, 24 e 48mm de largura, com as mais largas (48mm) sendo recomendadas. Fita kapton — método muito popular quando do início das impressoras 3D domésticas, Kapton é marca registrada de uma fita colante do material poliimida, que aguenta altas temperaturas (500°C) sem deteriorar e sem perder a aderência. A fita com sua cor característica dourado translúcido tem boa compatibilidade molecular com plásticos e a aderência pode ser aumentada com colas ou tornando sua superfície lisa mais irregular com massagem com palha de aço. Tem aderência média e funciona melhor quando aplicada diretamente em uma mesa de alumínio do que no vidro. Um ponto baixo do kapton é a sua dificuldade de aplicação, visto que é uma fita que rasga com facilidade e que precisa ser aplicada com bastante jeito na superfície para não deixar bolhas. Por outro lado, tem repetibilidade alta, podem ser usada muitas vezes seguidas até a próxima aplicação. A fita também é usada em vários componentes de impressora 3D devido à sua resistência à temperatura, como para ajudar a fixação dos termistores na mesa e hotend. Um substituto eficiente da fita kapton que tem basicamente a mesma dinâmica de aplicação, mas maior aderência quando aquecida, maior resistência a rasgos e ainda maior facilidade de aplicação sem bolhas é a fita PET, infelizmente um insumo quase impossível de se achar no Brasil. Fita azul de pintor / fita crepe azul — esta fita, vendida no Brasil principalmente pela 3M (modelo 2090), é uma fita crepe com adesivo mais forte que a comum e uma cobertura de acrílico que tem grande compatibilidade química com a maioria dos plásticos, e aderência a eles que aumenta com a temperatura. Tem repetibilidade baixa pra média, com peças grandes favorecendo que a fita descole e rasgue.

b) Superfícies adesivas: São folhas de materiais especiais cortados na mesma medida que a mesa ou vidro da impressora 3D e colados sobre elas. Funcionam como materiais adesivos especiais e duráveis cuja aderência aumenta com a temperatura. No Brasil não são técnicas muito usadas porque geralmente os materiais são caros (muitas vezes tendo que ser importados); a variedade nacional de tamanhos de mesa de impressora 3D também dificulta um pouco o uso, ainda que um modelo maior possa ser cortado. PEI (polieterimida) — folha de material translúcido nas cores âmbar ou azul com alta afinidade com plásticos e alta durabilidade. Curiosamente, é também a base da família de filamentos de alta temperatura da Stratasys, criados pela Sabic e chamados de “Ultem”. BuildTak, PrintBite, Fleks3d e semelhantes — marcas comerciais que usam a mesma idéia: uma folha flexível de material plástico adesivo que é grudada na mesa e tem alta afinidade com ABS e PLA, com a aderência aumentando com a temperatura. Têm dois tipos principais: as que são realmente lâminas flexíveis e finas (BuildTak. PrintBite) ou grossas e não tão flexíveis (Fleks3D). As primeiras geralmente são coladas na mesa até desgastarem, as segundas são encaixadas e preparadas para serem removidas e até “flexionadas” ligeiramente para soltarem as peças. Polaseal — este plástico é adquirido em papelarias e é o popular “plástico de plastificação”. Ele é cortado, colocado sobre o vidro e aquecido até grudar, para então servir de superfície adesiva para impressões.

c) Colas, sprays e líquidos: Pode estranhar à primeira vista saber que colas são usadas para fixação de peças impressas em uma plataforma já que geralmente a palavra é associada à soldagem permanente de uma parte em outra, mas colas temporárias fazem mais parte do dia-a-dia do que geralmente se admite: papeizinhos de post-it, fita crepe e fita para pintura são alguns dos exemplos. Note-se que as colas podem ser usadas em combinação com as fitas, gastando-se um pouco mais para unir as vantagens de um método ao outro.

Cola PVAc (cola branca escolar): é usada majoritariamente com PLA, plástico que já tem maior aderência ao vidro por natureza. Apesar de ser uma cola fraca, sua grande vantagem é a facilidade de remoção, deixando resíduos mínimos e laváveis. É aplicada gotejando sobre o vidro e espalhando.

Cola Bastão com PVP: as colas em bastão escolares costumam vir em duas variedades, as baseadas em glicerina e as com um composto listado como PVP — polivinilpirrolidona ou polivinilpirrolideno — que contém as propriedades desejadas para um auxiliar de aderência, especialmente a aderência aumentada a altas temperaturas. A aplicação é bem fácil e deixa praticamente zero resíduos. A aderência é fraca quando fria e média quando quente. Usada geralmente com PLA e ABS. Curiosidade: álcool em gel também tem PVP k120, uma variedade especialmente adesiva, portanto usado por alguns como auxiliar de aderência.

Cola de PVC: essa cola na verdade é o plástico PVC diluído em solvente. É um produto fácil de achar com aderência média pra alta e aplicação fácil. Deixa entretanto muitos resíduos ao final da impressão e não é tão simples de remover. Usa-se principalmente com ABS, por sua força de aderência.

Spray de cabelo: idéia advinda da criatividade dos usuários, mostra bem o conceito de “exaptação” (adaptar algo para uma finalidade diferente da que foi concebido). Funciona bem, tem aplicação fácil com aderência média e deixa praticamente zero resíduo. Muitas marcas brasileiras funcionam bem para este propósito, duas reconhecidas pelo público são Karina e Fixit. Um revés do spray de cabelo é que a aplicação dele direto na mesa pode atingir partes que devam ficar lubrificadas e sem atrito, como as barras lisas dos eixos. Por isso se recomenda aplicar no vidro destacado da mesa. Usa-se com ABS e PLA.

Gelatina sem sabor: Consta como idéia brasileira documentada no projeto reprap (“Jello Solution”), com uma parte de gelatina para 10 partes de água com gotas de própolis para impedir crescimento de bactérias; espalha-se com um algodão no vidro e tem aderência média, usável com ABS e PLA.

“Suco de ABS”: este é o nome informal dado ao ABS dissolvido em acetona pura. Se sua impressão deixou restos, você pode aproveitá-los dissolvendo em acetona (não serve a de farmácia/supermercado) na proporção de 1 g de ABS pra cada 10ml de acetona; este composto é aplicado na mesa que é aquecida, fazendo a acetona evaporar e criando uma camada muito fina de plástico ABS grudado ao vidro. Este método tem aderência média mas deixa resíduos — que felizmente são fáceis 0de remover. Não é um método popular no Brasil devido à dificuldade de adquirir a acetona pura – em lojas de laboratório, com permissão da polícia federal e limite mensal de 2l. Só funciona com ABS, sua aplicação pode atrapalhar a impressão com outros plásticos. Produtos Profissionais para impressoras 3D: O mercado brasileiro já entendeu que as impressoras 3D estão em expansão e precisam de insumos próprios. Por isso, indivíduos e empreendimentos inovadores criaram e estão criando soluções que ajudam no fluxo de trabalho e entre estas, estão as soluções para aprimorar a aderência.

Spray de aderência (Cliever): É um produto profissional vendido em frascos de spray de 100ml com aplicação fácil, resíduo virtualmente zero e alta aderência, sendo esta sua principal vantagem e seu único problema: a aderência é tão alta que pode ser bastante difícil remover a peça no final, necessitando de submersão em água com detergente para diluição e arriscando a arrancar “lascas” do vidro. Recomendado para todos os materiais, não só PLA e ABS mas também os difíceis como policarbonato e nylons.

A.Bond (líquido adesivo): Mais econômico que o Spray da Cliever e disponível por vários fornecedores, utiliza PVP em sua composição e vem em frascos de 50 ou 100ml, com aplicação fácil, resíduo virtualmente zero e aderência baixa em temperatura ambiente e alta com temperaturas acima de 80°C. A aderência menor em temperaturas baixas ajuda bastante a remoção de peças no final, tornando seu uso praticamente indolor, e com o líquido sendo também facilmente dissolvível em água caso a remoção não seja imediata. O produto A.Bond funciona muito bem tanto para ABS quanto PLA, PETG e Tritan, mas não parece funcionar bem para alguns plásticos menos usados, como policarbonato e PEAD.

O leitor se sentirá confuso: com tantas opções, qual usar? É impossível receitar qualquer um desses métodos sem cometer injustiça com os outros, e o fato de todo serem usados com seus proponentes apaixonados significa que pelo menos alguns indivíduos encontraram o equilíbrio de uso neles. Mas como um ponto de partida, é possível citar quatro casos de uso distintos e uma sugestão particular para cada um deles:

Somente PLA, sem mesa aquecida: Neste caso de uso, o usuário da impressora 3D usa apenas o material PLA, com ou sem mesa aquecida. Este caso inicial é o mais fácil de tratar porque o PLA tem propriedades quase ideais para fixação: alta aderência entre camadas, alta aderência com o vidro e baixo “warp” (deformação com resfriamento). Neste caso a cola PVA resolve muito bem o problema: aplicação fácil, pouco resíduo e baixa aderência. Como o PLA tem alta aderência, há maior probabilidade de haver aderência em excesso do que em falta, e se a peça grudar com muita força, basta um banho de água morna com uma gota de detergente para dissolver a camada de cola e soltar a peça. Outros métodos que podem ser usados de maneira quase idêntica: cola em bastão e fita azul.

PLA e ABS, ou majoritariamente ABS, e peças de qualquer tamanho: neste caso de uso, Cola Bastão com PVP (Scotch) o A.Bond no vidro seria uma opção indicada, por suas características de economia, facilidade de aplicação e de remoção.

 

Este texto foi prooduzido com base no livro do Cláudio Sampaio ¨Guia Maker de Impressão 3D – Teoria e Prática Consolidadas¨

 

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Galaxy S10 com reconhecimento facial 3d e scan de impressão digital no ecrã

Passaram poucas semanas desde que a Samsung lançou os seus novos Flagships, Galaxy S9 e S9+. Apesar de hoje serem colocados à venda ao público em geral os equipamentos, recebemos hoje já informação sobre o seu sucessor Galaxy S10. O sucessor do Galaxy S9 espera-se que seja o Galaxy S10, e que venha com uma tecnologia semelhante ao Face ID da Apple. Ou seja uma tecnologia de reconhecimento facial 3D, para uma melhor segurança segundo uma publicação dos media Sul Coreanos.

Para esta tecnologia de câmara 3D, a Samsung está a trabalhar com a startup Israelita Mantis Vision, que está igualmente a trabalhar com o fabricante dos módulos de câmara Namuga. Estes fornecem os módulos de câmara para os equipamentos de gama baixa e média da Samsung, como os Galaxy A e Galaxy J.

Segundo este relatório a próxima geração de equipamentos Galaxy, irá ter o sensor de impressões digitais no ecrã, como vimos no Vivo X20 Plus UD e Vivo Apex. A Samsung era esperado estrear esta tecnologia do sensor de impressões digitais debaixo do ecrã no Galaxy Note 9, mas deixaram cair a ideia devido a tecnologia ainda não atingir os patamares que a Samsung desejava. O Samsung Galaxy S10 vai ser um produto muito interessante por parte do fabricante Sul Coreano. Outras informações indicam que a próxima geração de equipamentos Galaxy S, iriam ter um chipset de 7nm e uma conectividade 5G.

Isto iria fazer do Galaxy S10 o primeiro smartphone a ter suporte para conectividade 5G. E agora a Qualcomm e a Samsung anunciaram um acordo de estratégia, no qual especificam a transição para a conectividade 5G. Se o famoso Leakster Roland Quandt acertar novamente, o futuro Galaxy S10 deverá ser equipado com um chipset Snapdragon 855. Este mesmo equipamento deverá também ter uma unidade NPU, tal como encontramos no Huawei Mate 10 Pro.

Enquanto estas notícias começam a surgir acerca do futuro Galaxy S, não existem certezas acerca do seu nome realmente vir a ser Galaxy S10. Numa conferência no mês passado reportado pelo The Investor, o Presidente da Samsung Mobile DJ Koh sugeriu que estava em cima da mesa manter a sigla S ou outro tipo de numeração.

Fonte: https://androidgeek.pt/galaxy-s10-reconhecimento-facial-3d-scan-impressao-digital-ecra