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Esta casa feita com impressão 3d foi levantada em 24 horas

Você moraria em uma casa construída às pressas? E se ela fosse levantada com impressão 3D? Uma startup chamada Icon anunciou nesta segunda-feira (12) uma casa funcional de quase 75 metros quadrados (considerando a área externa, aparentemente) que ficou pronta em menos de 24 horas graças a uma técnica no tipo.

Não é a primeira vez que um imóvel é construído em um dia com uma impressora 3D. Há um ano que a startup Apis Cor fez algo parecido na Rússia. Mas essa não é uma corrida para bater recordes: um intervalo de tempo curto é essencial para diminuir os custos de construção de casas para famílias que vivem em moradias precárias.

Feito em parceria com a ONG New Story, o projeto da Icon visa justamente criar casas seguras e funcionais — com banheiro e instalações elétricas, por exemplo — em locais carentes de políticas habitacionais. Para atender ao maior número possível de famílias, é importante que os custos sejam baixos.

A casa construída pela Icon para demonstração fica no Texas e custou cerca de US$ 10 mil, mas a startup espera que, com o devido planejamento, esse valor caia para US$ 4 mil por unidade. O imóvel tem cozinha, quarto, banheiro e sala, mas o projeto pode ser adaptado para incluir mais cômodos e, eventualmente, espaço maiores.

As paredes foram levantadas por uma impressora 3D chamada Vulcan que expele uma massa térmica de modo contínuo, mas com desperdício próximo de zero. Só o acabamento da construção é feito com mão de obra humana.

O projeto ainda precisa ser avaliado para verificação da qualidade do material. Se tudo der certo, 100 casas para famílias pobres serão construídas com a impressora 3D em El Salvador no próximo ano. O plano é expandir o projeto para outras localidades, inclusive nos Estados Unidos.

Fonte: Tecnoblog

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Cientistas chineses criam orelhas humanas com impressora 3d

Pela primeira vez na China, cientistas conseguiram reconstruir orelhas humanas a partir de tecnologia de impressão 3D e células humanas, de acordo com um artigo publicado na revista “EBio Medicine” nesta terça-feira (30).

A reconstrução foi feita em pacientes que sofrem de microtia – uma deformidade congênita em que a orelha não é desenvolvida até os primeiros meses de gestação. Ela afeta a audição, mas também pode acarretar outros problemas de caráter fisiológico e psicológico.

Os cinco pacientes tinham entre 6 e 9 anos de idade. Para a reconstrução do órgão, os cientistas escanearam as orelhas e transferiram os dados para uma impressora 3D, criando um molde novo.

A cartilagem do órgão foi desenvolvida in vitro, ou seja, fora do organismo vivo. Para tal, foram utilizados condrócitos – células presentes no tecido cartilaginoso – que foram colocados em um suporte biodegradável e desenvolvido em tubo de ensaio.

Além disso, a cartilagem foi utilizada para a reconstrução auricular dos pacientes e alcançou resultados satisfatórios ao longo da maturação do tecido, que levou aproximadamente 2 anos e 5 meses.

De acordo com a revista “EBio Medicine”, a microtia atinge 1 em cada 5 mil pessoas mundo. Mas, em países latino-americanos e asiáticos, esse índice aumenta.

Como o corpo humano possui diversas reações ao processo, a cirurgia ainda não pode ser feita para fins estéticos.

Font: https://exame.abril.com.br/ciencia/cientistas-chineses-criam-orelhas-humanas-com-impressora-3d/