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Bonecos em 3D

Bonecos em 3D de ação estão cada vez mais populares, e com isso a impressora 3D tem crescido rapidamente no ramo de produção de bonecos 3D. Vendidos como brinquedos, itens de coleção e até mesmo apenas para exposição. Esses bonecos se baseiam em filmes, séries e desenhos populares, trazendo diversão tanto para crianças como para adultos. 

E agora com a tecnologia 3D ficando cada vez mais acessível, pessoas tem investindo na compra de impressoras 3D tanto para criar seus próprios bonecos como para vendê-los na internet ou em lojas. Outra opção válida é a encomenda de bonecos em lojas especializadas em impressão 3D, como nós da 3Drio. Dessa forma os bonecos apresentam qualidade profissional e podem ser personalizáveis, além de terem os melhores preços e não ser preciso a compra da máquina. 

Talvez você ache interessante: Cientistas chineses criam orelhas com impressora 3D.

bonecos-em-3D

Aquisição de Modelos para Bonecos em 3D

Antes de fazer a impressão do boneco é preciso ter o modelo tridimensional deste, e hoje diversos sites apresentam modelos já prontos gratuitos e pagos, dependendo do tipo de boneco. Por isso, uma boa dica e pesquisar e ver se já existe um modelo pronto do boneco que se pretende imprimir ou fabricar. 

Alguns dos sites mais conhecidos com opções de repositórios grátis e pagos são o Thingiverse, MyMiniFactory, Yeggi, GrabCad, TurboSquid. Também existem lojas especializadas, como a Shapeways, que apresentam modelos de altíssima qualidade para download por um preço equivalente. Porém, não é possível alterar o modelo nem o personalizar. Mas é interessante para saber quais são as demandas e as procuras mais populares entre os bonecos 3D no momento. 

Outra possibilidade é contratar o serviço de modelagem 3D caso não existam os modelos de personagens compráveis. Sites como Etsy e o MyFaceonaFigure, apresentam modeladores e artistas que oferecem o trabalho de bonecos personalizados, porém o preço varia de acordo com a qualidade e experiencia do modelador. 

Além disso, caso a ideia seja criar personagens por si mesmo a dica é fazer um curso de modelagem 3D, porém entra em questão a disponibilidade e orçamento para saber qual a melhor opção. 

DIY: Digitalização 3D

Seguindo a lógica da impressora 3D, que só precisa de um modelo 3D compatível, qualquer modelo digitalizado tridimensionalmente poderia ser criado. Possibilitando a fabricação de qualquer coisa ou pessoa, tornando possível a impressão de miniaturas e figuras de pessoas reais. Para isso existem duas formas disponíveis atualmente:

  1. Utilizar um scanner 3D, que irá capturar a pessoas o objeto em diversos ângulos com projetores ou lasers e criar modelos detalhistas digitais. Contudo, seu preço é bem alto e pode se tornar fora do orçamento de muitos empreendedores. 
  2. A outra opção que se torna mais acessível é a fotogrametria, que consiste em tirar fotos em diversos ângulos inúmeras vezes. Ao juntar todas as fotos em um programa específico é possível criar um modelo 3D. Entretanto, é preciso tirar fotos de boa qualidade para conseguir melhor detalhamento e também um alto número de fotos, na casa das centenas, o que pode demandar bastante do programa. 

Apesar da ideia ser incrível, ela demanda bastante atenção para conseguir um resultado de sucesso, como por exemplo, edição do modelo para corrigir defeitos, e o modelo não será funcional ou articulado na maioria das vezes. 

Finalização do modelo

Definido o modelo base, após adquiri-lo você ainda pode personalizá-lo em programas específicos como CAD e o Tinkercad. Para iniciantes o mais recomendado é usar o Tinkercad que é gratuito e oferece todos os recursos básicos, sem precisar instalar programas pesados no computador. 

Em programas como o CAD, edições mais profissionais podem ser realizadas, podendo ser criados modelos híbridos, logotipos e até mesmo usar programas como o Blender para criar um novo personagem completamente diferente. Isso vai da personalização que se quer dar ao boneco ou action figure e também da habilidade do operador. 

Impressão

Com o modelo em mãos o próximo passo é a impressão, para isso precisa se pensar na montagem do boneco. Por exemplo, se ele for articulado será necessário dividir a impressão em partes individuais para preservar a articulação. Caso você imprima tudo de uma vez ele não terá articulação nenhuma pois as juntas não conseguem ser fabricadas pela impressão no local. 

Preste atenção nas escalas que serão utilizadas, isso porque mecanismos pequenos podem ser difíceis de serem impressos, por isso é importante escolher uma escala que garanta resultados satisfatórios. 

Após importar os modelos individuais, em diferentes arquivos .STL ou no formato compatível com o modelo da máquina, deve-se definir quais partes irão precisar de suportes e qual a orientação que o modelo deverá ser impresso. 

A dica aqui é utilizar suportes nos modelos que são maiores, os que apresentarem alto nível de detalhamento, orientar a parte com maior quantidade de detalhes verticalmente. Isso porque o eixo Z tem uma precisão bem maior que os outros. 

Por fim, é hora de escolher qual material será utilizado para a impressão. O PLA é o mais usual, porém é mais frágil. De forma que para action figures os materiais mais indicados são PETG, nylon ou PLA Plus. 

Pós-processamento 

Finalizada a impressão, vem a parte de pós-processamento. Essa etapa é importante para transformar o que foi fabricado em algo digno de prateleiras das lojas. 

  1. A primeira parte do pós-processamento é remover os suportes, podendo ser feitos de maneira manual ou com o auxílio de facas artesanais.
  2. Em seguida é preciso ajustar as peças, ou seja, lixar as juntas e conexões para que o encaixe fique o melhor possível. Após encaixado utilize cola de modelagem para a fixação. 
  3. Então vem a parte da pintura, sendo indicado utilizar uma camada de base primer antes de colocar a tinta. 
  4. Por fim, aplica-se verniz para garantir que a tinta não arranhe e para suavizar o modelo, e ele está pronto.

Acessórios

Além da pintura também existe a parte de acessórios que podem ser colocados para caracterização da figura, como roupas, adereços, cabelos, etc. E o melhor é que hoje em dia existe uma vasta gama de opções que podem ser compradas em sites como Ali Express por um preço super acessível.

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4 dicas para começar na impressão 3d

Há alguns anos pensava-se que no futuro teríamos objetos virtuais transformados em realidade. Pois bem, o futuro chegou e se tornou realidade, tudo graças à invenção da impressão 3D, que possibilitou imprimir arquivos salvos no computador e transformá-los em objetos reais como, por exemplo, brinquedos, canecas, pulseiras, óculos, instrumentos musicais, entre outras inúmeras possibilidades de produtos que podem ser impressos com tamanho e características planejadas.

4 dicas para começar na impressão 3d

As vantagens que a impressora 3D oferece se tornou uma excelente oportunidade de negócio e curiosidade, visto que ela permite a atuação em diversos nichos. Hoje podemos criar desde prósteses de alguma parte do corpo humano até comida, por exemplo.
Esta modalidade de atividade está crescendo de forma acelerada no mundo e no Brasil, o que se deve ao fato de aumentar a capacidade de produtividade, além de ter um custo de investimento mais barato do que os demais meios de produção.
Se você quer entrar nesse universo da impressão 3D, confira nossas 5 dicas.

Modelagem 3D

Muitas pessoas acham que precisam saber sobre modelagem 3D para começar a imprimir, e a verdade é que você não precisa saber sobre modelagem 3D. Felizmente existem diversos sites que disponibilizam modelos (sob uma licença não comercial), modelos para você imprimir. Claro que, se você tem o objetivo de abrir algum negócio utilizando a impressão 3D, como por exemplo, acessórios; é interessante que você futuramente se especialize. Conhecimento nunca é demais e esse será seu grande diferencial no mundo dos negócios.

Modelos de impressoras 3D

Muito cuidado na hora de comprar uma impressora, existem alguns modelos que chamamos de código “fechado” e “aberto”. O modelo aberto permite que você faça customizações na impressora; já o modelo fechado não.
Quem está começando no mundo da impressão 3D, vale a pena investir em impressoras com modelos mais básicos de código aberto. As de código fechado, geralmente não aceitam filamentos de qualquer fabricante.

Pesquise mais sobre esse tipo de impressão

Essa dica é uma extensão da dica acima. Antes de comprar sua impressora, pesquisa muito, mas muito mesmo! Tenha cuidado quando você vir algum anúncio do tipo “kit de impressão 3D”, pois às vezes o vendedor vende o material para você mesmo montar em casa e se você não tem um conhecimento sobre o assunto acaba passando por mal bocados. Então preste bem atenção.
Nós da 3DRio comercializamos impressoras da marca GTMas 3D. Temos diversos modelos, caso você queira saber mais, nos procure que explicamos tudo inclusive podemos te auxiliar com sua primeira impressão.

Filamento para impressões 3D

Para imprimir seus objetos, é necessário ter uma matéria-prima que chamamos de filamento. Procure sempre utilizar materiais de qualidade para que suas impressões fiquem bonitas e você arrase!
Nós também comercializamos os melhores filamentos, qualquer dúvida, já sabe; estamos aqui!

Esperamos que você tenha gostado das dicas. Se você tem alguma dúvida ou sugestão sobre o tema, deixe sua mensagem nos comentários e para não perder nenhuma novidade, siga-nos em nossas redes sociais.

Um abraço e até o próximo post!

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Tudo o que você precisa saber sobre impressão 3d

A impressão 3D chegou trazendo muitas movidas, e como toda novidade também surge às dúvidas. No post de hoje vamos explicar o que você precisa saber sobre impressão 3D.

Antes que você pense que a impressão 3D é algo que foi criado recentemente, fique sabendo que ela foi criada a mais de 30 anos. Foi inventada por Chuck Hull, um engenheiro físico norte-americano em 1984 e inicialmente utilizava o método de Estereolitografia. Chuck Hull fundou anos depois a primeira empresa produtora de impressoras 3D, a 3D Systems.

Para que serve uma Impressora 3D?

Prototipagem ou mais conhecida como Impressão 3D, pode ser utilizada para inúmeras finalidades. A principal vantagem é a rapidez e o custo que é relativamente mais baixo dos modelos desenvolvidos.
Utilizando diferentes tipos de matérias-primas, mais conhecidos como filamentos chega-se a uma enorme variedade de produtos.

No início, a impressão 3D era uma tecnologia apenas utilizada com o intuito de criar protótipos para testes e homologação, mas hoje já se utiliza para produção em série de inúmeros produtos.

Como funciona a Impressora 3D?

O funcionamento da impressora 3D é relativamente parecido com as impressoras de tinta, onde se utiliza um projeto com as especificações necessárias para que a impressora efetue a produção de acordo com o formato desejado.
Porém, ao invés do depósito da tinta sobre o papel ou outro substrato, a prototipagem 3D é realizada mediante a impressão de várias camadas, uma sobre a outra, o que resulta em um objeto tridimensional. Logo, entender como funciona a impressora 3D não é algo tão complexo assim.

Após o envio das informações à impressora, ela utiliza insumos como resinas plásticas e outros tipos de polímeros que são condensados e cortados para dar o máximo de fidelidade em relação ao projeto.

Existem diversas áreas de atuação para a impressão 3D. Pesquisas na área de saúde estão utilizando técnicas de impressão 3D para fazer próteses, órgãos e tecidos do corpo humano que serão utilizados para melhorar a vida de pacientes. A impressão 3D também pode ser encontrada na arquitetura, engenharia, design, enfim, o que não falta é nichos.

Direitos autorais

A questão dos direitos autorais sobre a propriedade, pelo menos por enquanto, é a mesma que sempre foi, ou seja, não importa se você está imprimindo um modelo novo ou está apenas modelando um já existente. A questão de direitos autorais é um pouco diferente se comparada com músicas e filmes, por exemplo. Isso acontece porque, quando se trata de objetos físicos, a lei possui diversas interpretações.

Geralmente, quando você cria a representação de um objeto simples, como um action figure para colocar na sua mesa de trabalho, por exemplo, seja ele impresso ou não, dificilmente você responderá por quebra de direitos.

Porém, se você começar a fabricar e vender um modelo em miniatura de um objeto semelhante ao que está sendo vendido como “oficial”, por exemplo, você pode vir a enfrentar problemas com a justiça, pois está quebrando algumas patentes.

Esperamos que você tenha gostado das dicas. Se você tem alguma dúvida ou sugestão sobre o tema, deixe sua mensagem nos comentários e para não perder nenhuma novidade, siga-nos em nossas redes sociais.

Um abraço e até o próximo post!

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Tipos de filamentos para impressão 3d

O Filamento para impressão PLA, ou ácido polilático, é mais rígido (menos flexível) que o ABS, mas por isso também mais quebradiço; tem maior resistência química que o ABS, não dissolve em acetona, e sua superfície impressa oferece um aspecto de melhor acabamento que o ABS, mais brilhante; é um bioplástico, compostável, reciclável e “ecológico”, produzido a partir do bagaço de cana-de-açúcar ou do milho, enquanto o ABS vem de combustíveis fósseis. Apesar de sua alta resistência química, o PLA pode ser tratado de maneira semelhante ao ABS com compostos bem mais tóxicos que a acetona: tetraidrofurano, diclorometano e clorofórmio.

Tipos de filamentos para impressão 3D

O PLA não tem boa compatibilidade com colas de cianoacrilato (como “Super Bonder”), perdendo a aderência posteriormente. Para colar peças com o material colas baseadas em silicone, xileno e poliuretano funcionam melhor, como o “Adesivo Flexível Multiuso 3M Scotch® Flex”.

O PLA serve bem para impressão dos modelos que têm contato com comida (biocompatível) – cortadores de bisquoitos, copos, etc.

Dicas de impressão:

  • Temperatura de impressão: 190-200º C.
  • Temperatura da mesa: 60º C.
  • Adesivo da mesa para impressão: cola branca escolar (base de PVA) ou cola em Bastão Scotch 3M (base de PVP).
  • Ventilação da peça: 100% depois da terceira camada.

O que imprimir com PLA:

  1. https://www.thingiverse.com/thing:430050
  2. https://www.thingiverse.com/thing:1673030
  3. https://www.thingiverse.com/thing:38571

 

PLA

Tipos-de-filamentos-para-impressao-3D

O PLA, ou ácido polilático, é mais rígido (menos flexível) que o ABS, mas por isso também mais quebradiço; tem maior resistência química que o ABS, não dissolve em acetona, e sua superfície impressa oferece um aspecto de melhor acabamento que o ABS, mais brilhante; é um bioplástico, compostável, reciclável e “ecológico”, produzido a partir do bagaço de cana-de-açúcar ou do milho, enquanto o ABS vem de combustíveis fósseis. Apesar de sua alta resistência química, o PLA pode ser tratado de maneira semelhante ao ABS com compostos bem mais tóxicos que a acetona: tetraidrofurano, diclorometano e clorofórmio.

O PLA não tem boa compatibilidade com colas de cianoacrilato (como “Super Bonder”), perdendo a aderência posteriormente. Para colar peças com o material colas baseadas em silicone, xileno e poliuretano funcionam melhor, como o “Adesivo Flexível Multiuso 3M Scotch® Flex”.

O PLA serve bem para impressão dos modelos que têm contato com comida (biocompatível) – cortadores de bisquoitos, copos, etc.

Dicas de impressão:

  • Temperatura de impressão: 190-200º C.
  • Temperatura da mesa: 60º C.
  • Adesivo da mesa para impressão: cola branca escolar (base de PVA) ou cola em Bastão Scotch 3M (base de PVP).
  • Ventilação da peça: 100% depois da terceira camada.

O que imprimir com PLA:

  1. https://www.thingiverse.com/thing:430050
  2. https://www.thingiverse.com/thing:1673030
  3. https://www.thingiverse.com/thing:38571

 

ABS

Tipos-de-filamentos-para-impressao-3DAcrilonitrila Butadieno Estireno, o plástico mais usado em impressão 3D.

É o material mais fácil de realizar pós processamento/acabamento, pode ser lixado e usinado com facilidade. Boa resistência mecânica (alta resistência a compressão) e flexibilidade. A aparência de superfície do ABS costuma ser fosca ou “mate”, sem muito brilho.

Uma propriedade bastante explorada do ABS é sua grande solubilidade em acetona pura, um solvente químico relativamente fácil de conseguir. Tratar a superfície de uma peça de ABS com pinceladas de acetona ou a expor a vapor de acetona faz com que o plástico ceda à ação da gravidade e “combine” as camadas, deixando a superfície lisa e lustrosa. Do mesmo jeito, é comum se dissolver restos do ABS de impressão em acetona de modo que se tenha um líquido que funciona como uma “cola”.

ABS serve bem para impressão de action figures por causa da facilidade do tratamento da superficie.

Dicas de impressão:

  • Temperatura de impressão: 215-230º C.
  • Temperatura da mesa: 110-115º C.
  • Adesivo da mesa para impressão: cola em Bastão Scotch 3M (base de PVP).
  • Gabinete fechado – obrigtório para peças maiores (10 – 30 cm)
  • Ventilação da peça – desligada.

O que imprimir com ABS:

  1. https://www.myminifactory.com/object/3d-print-winged-victory-of-samothrace-2073
  2. https://www.thingiverse.com/thing:591
  3. https://www.thingiverse.com/thing:891278
  4. https://www.thingiverse.com/thing:1802260

 

HIPS

Tipos-de-filamentos-para-impressao-3DA sigla significa “poliestireno de alto impacto”. Suas propriedades mecânicas e físicas (rigidez, resistência a tração e a impacto, estabilidade térmica) são similares às do ABS. É um material indicado para realizar peças técnicas ligeiras e de alta qualidade. O filamento HiPS é resistente aos azeites, gordurosas e álcalis mas não ao combustível. O HiPS suporta mau os raios UV, pelo que longas exposições ao sol o descolore e tornam-se quebradiço. Apresenta uma baixa condutividade elétrica, pelo que pode ser utilizado como isolante.

Pelas suas propriedades costuma usar-se em instalações de alta frequência. Quanto à temperatura de amolecimento o HiPS suporta até 95 ºC.

HIPS é um filamento solúvel em D-Limoneno ou Limoneno R+. É um produto da casca de laranjas limas e encontrado em produtos de limpeza. Para funcionar bem, a concentração precisa ser de 90% ou mais. O Limoneno L- vem de limões e não funciona tão bem. Quem possui uma impressora com dois extrusores pode usar HIPS como material de suporte – uma vez se submergindo a peça em D-Limoneno, o HiPS desaparece, deixando a peça sem nenhum material de suporte e com uma boa qualidade superficial.

Dicas de impressão:

  • Temperatura de impressão: 230-240º C.
  • Temperatura da mesa: 100-115º C.
  • Adesivo da mesa para impressão: cola em Bastão Scotch 3M (base de PVP).
  • Gabinete fechado – obrigatório para peças maiores (10 – 30 cm)
  • Ventilação da peça – desligada.

O que imprimir com HIPS:

  1. https://www.thingiverse.com/thing:317311
  2. https://www.thingiverse.com/thing:1100601
  3. https://www.thingiverse.com/thing:116571

 

Filamento FLEXÍVEL

Tipos-de-filamentos-para-impressao-3DFLEX é um material especialmente desenvolvido para peças onde se quer flexilidade, sem o risco de ruptura da peça a movimentos repetitivos.

FLEX tem uma resistência a abrasão maior do que o ABS e o PLA, ele pode ser utilizado em peças funcionais tipo rodas/pneus para automodelismo.

 

 

 

 

Dicas de impressão:

  • Temperatura de impressão: 225-235º C.
  • Temperatura da mesa: 30-50º C
  • Adesivo da mesa para impressão: sem cola.
  • Gabinete fechado: não é obrigatório
  • Ventilação da peça – desligada.
  • Diâmetro do bico: maior do que 0,4 mm.
  • Velocidade de impressão recomendada:15-20 mm/s
  • Este material não pode ser usado com bowden (o motor fica fora do extrusor – a maioria das impressoras GTMax 3D). FLEX funciona bem com as impressoras direct drive (impressoras tipo graber i3, Sethi 3d).

O que imprimir com FLEX:

  1. https://www.thingiverse.com/thing:2041805
  2. https://www.thingiverse.com/thing:1814855
  3. https://www.thingiverse.com/thing:1814855

 

PETG

Tipos-de-filamentos-para-impressao-3D

É um plástico flexível e translúcido, biocompatível. Trata-se de um polímero termoplástico não tóxico utilizado na fabricação de roupa e produtos como os recipientes. Os filamentos PETG estão a ganhar muita popularidade devido à sua baixa temperatura de fusão e a sua durabilidade, pelo que é uma boa alternativa a qualquer ABS ou Nylon.

As peças impressas com o filamento PETG têm umas propriedades mecânicas similares ao ABS tanto a flexão como a tração ou a impacto, mas com a facilidade de impressão similar à do PLA. Por outra parte, o filamento PETG apresenta uma elevada resistência aos agentes químicos e podem-se obter uma grande resolução de impressão.

 

 

Dicas de impressão:

  • Temperatura de impressão: 220-240º C.
  • Temperatura da mesa: 75-90º C
  • Adesivo da mesa para impressão: cola em Bastão Scotch 3M (base de PVP).
  • Gabinete fechado: não é obrigatório
  • Ventilação da peça: 100% depois da terceira camada.

O que imprimir com PETG:

  1. https://www.thingiverse.com/thing:2631886/#files
  2. https://www.thingiverse.com/thing:903411
  3. https://www.thingiverse.com/thing:2180998/#files
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Aderência à mesa, warp e delaminação

Olá, pessoal! Nós estamos inaugurando uma nova sessão no site com as dicas de impressão. E para começar vamos falar sobre os problemas mais comuns de impressão 3D – warp e delaminação.

Resumo:

Imprimir com ABS – mesa quente (acima de 105 graus), cola bastão Scotch com base pvp, gabinete fechado, sem ventilação da peça.

Imprimir com PLA – mesa 70-80 graus, cola branca escolar, ventilação da peça 100% depois de terceira camada.

O warp e delaminação

O maior problema de todos na impressão 3D está relacionado à temperatura: warping. Como a grande maioria dos materiais, os plásticos têm coeficiente de expansão térmica positiva, isto é, à medida que sua temperatura aumenta, devido ao aumento de energia cinética, seu volume também aumenta, e igualmente, com a temperatura diminuindo, o volume diminui, numa razão de proporcionalidade. Embora a pressão atmosférica também influencie nesse volume (quanto maior a pressão, menor o volume), a expansão térmica é um fenômeno determinístico e não pode ser impedido. No processo de impressão 3D FFF, o material é submetido a uma intensa mudança de temperatura em pouco tempo: é rapidamente passado da temperatura ambiente para uma temperatura de estado líquido, extrudado e então deixado esfriar de maneira mais lenta para haver a aderência entre camadas e endurecimento. Isso quer dizer que ele sai de um volume expandido para um volume mais contraído logo após a extrusão. Como a impressão de uma peça tipicamente leva horas, isso significa que algumas partes dela terão tido mais tempo pra esfriar do que outras, e estando em temperaturas diferentes, terão também volumes diferentes. Esta diferença de volume, ainda que nas diferenças de temperaturas típicas da impressão 3D do plástico mais comum seja da ordem de décimos de milímetros em uma peça de vários centímetros, não acontece sem consequências. Embora no final do processo todo o plástico depositado inevitavelmente entra em equilíbrio térmico, ficando na temperatura ambiente e portanto no mesmo volume relativo, as diferenças durante o processo podem gerar deformações que permanecem na peça (afinal, as coordenadas para a deposição do plástico não mudam), de modo que até a peça pode ser inutilizada. Por exemplo: como as quinas de um objeto quadrado estão mais expostas à temperatura que as laterais, é comum que em uma impressão essas partes se contraiam mais rápido e levantem, deixando a peça empenada. Outro exemplo: como a parte do plástico em contato com a mesa contrai, isso pode levar ao descolamento da peça da superfície. Ainda outro exemplo: duas áreas contínuas podem acabar “rasgando” espontaneamente por as duas esfriarem de tal modo que a força de contração nelas “puxa” os átomos para seus respectivos centros de massa. Esse último fenômeno ganhou o apelido de delaminação. Para arrematar, plásticos mais resistentes ao calor (como policarbonato e ABS) terão temperatura de transição vítrea maior, o que quer dizer que têm um intervalo maior de temperaturas em que ficam no estado sólido. É o encolhimento quando o material está no estado sólido que gera os maiores problemas, pois se estiver no estado pastoso da transição vítrea, o material não cria tensões no resto do objeto. A umidade também afeta como o warp se manifesta. Moléculas de água facilitam com que o polímero em alta temperatura sofra hidrólise, o que faz com que seus filetes poliméricos se rompam e fiquei mais curtos, deixando o material mais fraco e com menor aderência. Além disso, bolhas de ar formadas pela rápida expansão em alta temperatura também criam poros que enfraquecem a estrutura.

A Solução?

Como dito, a mudança de volume com a temperatura é um fenômeno inevitável. E é mais grave com alguns materiais do que em outros; índices como o coeficiente de calor específico e a condutividade térmica farão grande diferença. Quanto mais calor o material conduzir, mais rapidamente as temperaturas se equilibram, e menor a diferença de temperatura que causa os problemas. Por isso um material como o ABS, isolante térmico e com alto coeficiente de expansão térmico, apresenta este problema de forma muito mais grave que um como o PLA, que tem maior condutividade térmica e baixo coeficiente de expansão térmica. Nas impressoras 3D da Stratasys, o problema é mitigado com o uso de câmaras aquecidas. A idéia não é manter o material em uma temperatura excessivamente alta: é deixá-lo temporariamente exposto a uma temperatura em que ainda esteja sólido mas em que o volume não tenha se contraído tanto que prejudique a peça. Para o ABS, que tem temperatura de transição vítrea começando em 105°C, por exemplo, 85°C na câmara é suficiente. Assim a diferença de temperaturas entre várias da peça fica sempre mínimo, e uma vez a impressão termine, basta abaixar a temperatura vagarosamente para a peça estabilizar.

Aderência à mesa

Durante o processo de impressão, é essencial que a peça impressa fique o mais imóvel possível na superfície plana da mesa. Qualquer balanço imperceptível para os olhos, qualquer deslocamento por mínimo que seja terá resultados visíveis no acabamento da peça, isso quando não arruína a impressão. Além disso, boa aderência é indispensável quando se usa mesa aquecida pra se contrapor aos efeitos do warp nos plásticos mais propensos a isso, como ABS e policarbonato, mantendo as quinas da peça uniformes sem levantar. Para as técnicas de aderência, ter uma peça destacável como o vidro torna-se ainda mais importante. Pode-se aplicar um produto químico que, finda a impressão, será simplesmente lavado do vidro, assim como outras impurezas e resíduos do processo.

Os métodos de aderência se enquadram em três categorias: a) fitas, b) superfícies adesivas, c) colas, sprays e líquidos.

a) Fitas: São colocadas sobre a mesa ou o vidro usualmente por toda sua área, com as tiras em paralelo sem que uma passe sobre a outra para não causar desnível na superfície. Costumam durar um número pequeno de impressões, começando a rasgar ou descolar da superfície com o uso. Geralmente os rolos de fita estarão disponíveis em variedades de 12, 24 e 48mm de largura, com as mais largas (48mm) sendo recomendadas. Fita kapton — método muito popular quando do início das impressoras 3D domésticas, Kapton é marca registrada de uma fita colante do material poliimida, que aguenta altas temperaturas (500°C) sem deteriorar e sem perder a aderência. A fita com sua cor característica dourado translúcido tem boa compatibilidade molecular com plásticos e a aderência pode ser aumentada com colas ou tornando sua superfície lisa mais irregular com massagem com palha de aço. Tem aderência média e funciona melhor quando aplicada diretamente em uma mesa de alumínio do que no vidro. Um ponto baixo do kapton é a sua dificuldade de aplicação, visto que é uma fita que rasga com facilidade e que precisa ser aplicada com bastante jeito na superfície para não deixar bolhas. Por outro lado, tem repetibilidade alta, podem ser usada muitas vezes seguidas até a próxima aplicação. A fita também é usada em vários componentes de impressora 3D devido à sua resistência à temperatura, como para ajudar a fixação dos termistores na mesa e hotend. Um substituto eficiente da fita kapton que tem basicamente a mesma dinâmica de aplicação, mas maior aderência quando aquecida, maior resistência a rasgos e ainda maior facilidade de aplicação sem bolhas é a fita PET, infelizmente um insumo quase impossível de se achar no Brasil. Fita azul de pintor / fita crepe azul — esta fita, vendida no Brasil principalmente pela 3M (modelo 2090), é uma fita crepe com adesivo mais forte que a comum e uma cobertura de acrílico que tem grande compatibilidade química com a maioria dos plásticos, e aderência a eles que aumenta com a temperatura. Tem repetibilidade baixa pra média, com peças grandes favorecendo que a fita descole e rasgue.

b) Superfícies adesivas: São folhas de materiais especiais cortados na mesma medida que a mesa ou vidro da impressora 3D e colados sobre elas. Funcionam como materiais adesivos especiais e duráveis cuja aderência aumenta com a temperatura. No Brasil não são técnicas muito usadas porque geralmente os materiais são caros (muitas vezes tendo que ser importados); a variedade nacional de tamanhos de mesa de impressora 3D também dificulta um pouco o uso, ainda que um modelo maior possa ser cortado. PEI (polieterimida) — folha de material translúcido nas cores âmbar ou azul com alta afinidade com plásticos e alta durabilidade. Curiosamente, é também a base da família de filamentos de alta temperatura da Stratasys, criados pela Sabic e chamados de “Ultem”. BuildTak, PrintBite, Fleks3d e semelhantes — marcas comerciais que usam a mesma idéia: uma folha flexível de material plástico adesivo que é grudada na mesa e tem alta afinidade com ABS e PLA, com a aderência aumentando com a temperatura. Têm dois tipos principais: as que são realmente lâminas flexíveis e finas (BuildTak. PrintBite) ou grossas e não tão flexíveis (Fleks3D). As primeiras geralmente são coladas na mesa até desgastarem, as segundas são encaixadas e preparadas para serem removidas e até “flexionadas” ligeiramente para soltarem as peças. Polaseal — este plástico é adquirido em papelarias e é o popular “plástico de plastificação”. Ele é cortado, colocado sobre o vidro e aquecido até grudar, para então servir de superfície adesiva para impressões.

c) Colas, sprays e líquidos: Pode estranhar à primeira vista saber que colas são usadas para fixação de peças impressas em uma plataforma já que geralmente a palavra é associada à soldagem permanente de uma parte em outra, mas colas temporárias fazem mais parte do dia-a-dia do que geralmente se admite: papeizinhos de post-it, fita crepe e fita para pintura são alguns dos exemplos. Note-se que as colas podem ser usadas em combinação com as fitas, gastando-se um pouco mais para unir as vantagens de um método ao outro.

Cola PVAc (cola branca escolar): é usada majoritariamente com PLA, plástico que já tem maior aderência ao vidro por natureza. Apesar de ser uma cola fraca, sua grande vantagem é a facilidade de remoção, deixando resíduos mínimos e laváveis. É aplicada gotejando sobre o vidro e espalhando.

Cola Bastão com PVP: as colas em bastão escolares costumam vir em duas variedades, as baseadas em glicerina e as com um composto listado como PVP — polivinilpirrolidona ou polivinilpirrolideno — que contém as propriedades desejadas para um auxiliar de aderência, especialmente a aderência aumentada a altas temperaturas. A aplicação é bem fácil e deixa praticamente zero resíduos. A aderência é fraca quando fria e média quando quente. Usada geralmente com PLA e ABS. Curiosidade: álcool em gel também tem PVP k120, uma variedade especialmente adesiva, portanto usado por alguns como auxiliar de aderência.

Cola de PVC: essa cola na verdade é o plástico PVC diluído em solvente. É um produto fácil de achar com aderência média pra alta e aplicação fácil. Deixa entretanto muitos resíduos ao final da impressão e não é tão simples de remover. Usa-se principalmente com ABS, por sua força de aderência.

Spray de cabelo: idéia advinda da criatividade dos usuários, mostra bem o conceito de “exaptação” (adaptar algo para uma finalidade diferente da que foi concebido). Funciona bem, tem aplicação fácil com aderência média e deixa praticamente zero resíduo. Muitas marcas brasileiras funcionam bem para este propósito, duas reconhecidas pelo público são Karina e Fixit. Um revés do spray de cabelo é que a aplicação dele direto na mesa pode atingir partes que devam ficar lubrificadas e sem atrito, como as barras lisas dos eixos. Por isso se recomenda aplicar no vidro destacado da mesa. Usa-se com ABS e PLA.

Gelatina sem sabor: Consta como idéia brasileira documentada no projeto reprap (“Jello Solution”), com uma parte de gelatina para 10 partes de água com gotas de própolis para impedir crescimento de bactérias; espalha-se com um algodão no vidro e tem aderência média, usável com ABS e PLA.

“Suco de ABS”: este é o nome informal dado ao ABS dissolvido em acetona pura. Se sua impressão deixou restos, você pode aproveitá-los dissolvendo em acetona (não serve a de farmácia/supermercado) na proporção de 1 g de ABS pra cada 10ml de acetona; este composto é aplicado na mesa que é aquecida, fazendo a acetona evaporar e criando uma camada muito fina de plástico ABS grudado ao vidro. Este método tem aderência média mas deixa resíduos — que felizmente são fáceis 0de remover. Não é um método popular no Brasil devido à dificuldade de adquirir a acetona pura – em lojas de laboratório, com permissão da polícia federal e limite mensal de 2l. Só funciona com ABS, sua aplicação pode atrapalhar a impressão com outros plásticos. Produtos Profissionais para impressoras 3D: O mercado brasileiro já entendeu que as impressoras 3D estão em expansão e precisam de insumos próprios. Por isso, indivíduos e empreendimentos inovadores criaram e estão criando soluções que ajudam no fluxo de trabalho e entre estas, estão as soluções para aprimorar a aderência.

Spray de aderência (Cliever): É um produto profissional vendido em frascos de spray de 100ml com aplicação fácil, resíduo virtualmente zero e alta aderência, sendo esta sua principal vantagem e seu único problema: a aderência é tão alta que pode ser bastante difícil remover a peça no final, necessitando de submersão em água com detergente para diluição e arriscando a arrancar “lascas” do vidro. Recomendado para todos os materiais, não só PLA e ABS mas também os difíceis como policarbonato e nylons.

A.Bond (líquido adesivo): Mais econômico que o Spray da Cliever e disponível por vários fornecedores, utiliza PVP em sua composição e vem em frascos de 50 ou 100ml, com aplicação fácil, resíduo virtualmente zero e aderência baixa em temperatura ambiente e alta com temperaturas acima de 80°C. A aderência menor em temperaturas baixas ajuda bastante a remoção de peças no final, tornando seu uso praticamente indolor, e com o líquido sendo também facilmente dissolvível em água caso a remoção não seja imediata. O produto A.Bond funciona muito bem tanto para ABS quanto PLA, PETG e Tritan, mas não parece funcionar bem para alguns plásticos menos usados, como policarbonato e PEAD.

O leitor se sentirá confuso: com tantas opções, qual usar? É impossível receitar qualquer um desses métodos sem cometer injustiça com os outros, e o fato de todo serem usados com seus proponentes apaixonados significa que pelo menos alguns indivíduos encontraram o equilíbrio de uso neles. Mas como um ponto de partida, é possível citar quatro casos de uso distintos e uma sugestão particular para cada um deles:

Somente PLA, sem mesa aquecida: Neste caso de uso, o usuário da impressora 3D usa apenas o material PLA, com ou sem mesa aquecida. Este caso inicial é o mais fácil de tratar porque o PLA tem propriedades quase ideais para fixação: alta aderência entre camadas, alta aderência com o vidro e baixo “warp” (deformação com resfriamento). Neste caso a cola PVA resolve muito bem o problema: aplicação fácil, pouco resíduo e baixa aderência. Como o PLA tem alta aderência, há maior probabilidade de haver aderência em excesso do que em falta, e se a peça grudar com muita força, basta um banho de água morna com uma gota de detergente para dissolver a camada de cola e soltar a peça. Outros métodos que podem ser usados de maneira quase idêntica: cola em bastão e fita azul.

PLA e ABS, ou majoritariamente ABS, e peças de qualquer tamanho: neste caso de uso, Cola Bastão com PVP (Scotch) o A.Bond no vidro seria uma opção indicada, por suas características de economia, facilidade de aplicação e de remoção.

 

Este texto foi prooduzido com base no livro do Cláudio Sampaio ¨Guia Maker de Impressão 3D – Teoria e Prática Consolidadas¨

 

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