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Carga para Impressora 3D (Tipos de Filamento)

A impressora 3D está crescendo no mercado tanto internacional quanto no brasileiro. E uma das principais partes desse equipamento é sua carga, no caso os filamentos que servem como insumo para criar os objetos 3D. E com a evolução da tecnologia 3D, a gama de filamentos cresceu dando maior variabilidade na hora da compra para os usuários das impressoras 3D. Confira a seguir os diferentes tipos e seus características.

Relacionado: Tipos de filamentos para immpressão 3D.

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Tipos de Filamento para Impressão 3D

Diferente dos cartuchos que são usados nas impressoras à tinta, os filamentos usados na 3D são compostos de polímeros termoplásticos que formam um fio plástico. E é esse fio que será utilizado para criar o objeto físico, sendo este derretido ao ser aquecido pelo equipamento de forma que o fio se torne moldável.  

O padrão mais comum na indústria apresenta filamentos com diâmetros de 1,75 mm à 3 mm de espessura. Porém isso varia conforme o tipo de impressora 3D e o modelo. Além disso, hoje existe uma grande variedade de cores de filamentos disponíveis, sendo os mais usuais Cinza, Azul, Verde, Vermelho e Laranja, e os mais vendidos na linha mais padrão Branco, Preto e Natural. 

Materiais dos filamentos

ABS

A Acrilonitrila Butadieno Estireno ou ABS, são filamentos derivados do petróleo, sendo esse um dos mais antigos e estabelecidos para impressão tridimensional. Porém, devido ao seu cheiro hoje em dia é preferível utilizar outros tipos disponíveis, ou então realizar a impressão em locais com ventilação. As vantagens de utilizar o ABS são resistência e durabilidade, sendo ótimos para impressão de peças mecânicas. 

PLA

O Ácido Poliático (PLA) é um dos únicos filamentos biodegradáveis, sendo renovável por ser feito a partir de vegetais. Esse tipo de material é recomendado para impressões grandes por não entupir a extrusora e nem ter problemas com empenamento. E diferente do ABS, não exala cheiros fortes ou nocivos, contudo esse material precisa de mais tempo para resfriar, sendo indicado para impressoras que venham com ventoinhas para otimizar o tempo da impressão. As principais vantagens de usar esse tipo de filamento são o uso de cores translúcidas, detalhamentos mais precisos e suaves. 

TPU

O TPU é um filamento flexível, diferente dos outros tipos que buscam por rigidez e resistência, esse material garante flexibilidade e maleabilidade. Dessa forma, é ideal para peças que precisam de movimentação, juntas e vedações. E você pode escolher seu grau de maleabilidade de acordo com a especificação de dureza do filamento, geralmente denominado como shore

Filamentos de Suporte

Além dos filamentos usuais, que servem para o objeto em si, existem filamentos que são usados como suporte para a criação de formas mais complexas, como peças pontiagudas ou com detalhes menores. 

PVA

O PVA é um filamento solúvel usado para criar suportes para a forma desejada. Sendo que após impressos, são facilmente removidos com água. Esses tipos de filamento garantem uma maior eficiência e precisão na fabricação de peças com detalhes que poderiam ser comprometidos caso não utilizados os materiais de suporte durante a impressão. 

Breakaway

Esse é outro tipo de filamento de suporte utilizado e que é super prático de ser removido. E por ser destacável da impressão final, ele não precisa de pós-processamento garantindo um acabamento mais fino e de qualidade superior na peça. 

Filamentos específicos

Existem muitos outros tipos de filamentos disponíveis para venda e para alimentar as máquinas 3D, além de que a tendência é que a cada ano novos materiais sejam criados e lançados. Os mais recentes são o Polipropileno (PP), Policarbonato (PC), Nylon e Copoliéster (CPE). Esses filamentos apresentam características próprias e já estão sendo utilizados para fazer materiais prontos para uso e não apenas protótipos, como no caso de peças de carros. 

Qual filamento escolher?

Existem algumas considerações que devem ser feitas na hora de comprar o filamento para a impressora 3D, afinal cada um apresenta características e propriedades diferentes. Primeiramente deve ser levado em conta a aplicação da peça, o modelo da impressora e o nível de conhecimento do operador da impressora. 

O PLA é o mais indicado para peças mais visuais e também para iniciantes com a tecnologia 3D, pois confere uma maior probabilidade de sucesso de impressão. Assim, o resultado será mais parecido com o esperado, e esse material é aceito por praticamente todos os modelos de impressora 3D FDM do mercado, e apresenta uma grande variedade de cores para compra. 

Entretanto, se o objetivo é peças que serão usadas muitas vezes, expostas a altas temperaturas ou que demandem maior resistência, o filamento ABS é o melhor. Contudo, usar esse tipo de filamento exige maior cuidado do operador com relação a temperaturas da mesa e do extrusor, além de um ambiente adequado. 

E modelos mais novos e modernos permitem o uso de mais de um material ao mesmo tempo, assim pode-se criar geometrias mais complexas e o uso de filamentos de suporte. As máquinas mais modernas permitem o uso de filamentos específicos para fabricação de objetos com finalidades, como peças de engenharia e até mesmo médicas. 

Filamento Certo = Impressão de Qualidade

Para conseguir uma impressão de sucesso, a qualidade do filamento é necessária, sempre opte por materiais originais e lojas confiáveis. Lembrando que um filamento deve apresentar alto grau de pureza, pigmentos compatíveis e diâmetro o mais constante possível. 

Materiais de qualidade inferior trazem entupimentos, baixa suavidade de impressão, diferenças de diâmetros na extensão do fio plástico, carbonização e danos na extrusora. O que pode alterar o tempo de execução, perda de material desnecessariamente, gerando prejuízos para o operador e para a máquina. Além de não entregar o que foi projetado, o uso do material incorreto pode danificar a impressora. Sempre cheque se o material é compatível com o modelo e tipo de funcionamento da impressora que será utilizada, e teste a temperatura utilizada no filamento antes de dar início ao projeto final.  

Confira tudo o que você precisa saber aqui na 3Drio e garanta uma impressão de qualidade e profissionalidade.  Os melhores preços, dicas, materiais e muito mais, tudo em um só lugar.

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Caneta 3D, tudo o que você precisa saber

A caneta 3D é mais uma novidade da tecnologia 3D, e é um ótimo jeito de começar a explorar esse mundo. Além do preço mais acessível, com ela é possível criar desenhos e objetos pequenos em 3D, lembrando uma impressora 3D, porém aqui a impressora é a própria caneta.

Veja a seguir: Esta casa feita com impressão 3dfoi levantada em 24 horas.

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O que é uma caneta 3D?

Uma caneta 3D é a junção da caneta comum com a impressora 3D, contudo ao invés de tinta, a caneta 3D utiliza filamentos de plástico. Assim, você consegue desenhar no ar e criar objetos em 3D ao usar a caneta. 

Como funciona

Apesar de lembrar uma impressora 3D, a caneta tem um funcionamento e finalidade bem diferente. Porém, não há dificuldade nenhuma em usá-la, afinal diferente da impressora a caneta não exige processos de modelagem, fatiamento e nem é preciso criar um projeto tridimensional. É só usar a criatividade e começar a desenhar. 

A caneta é composta por uma tecnologia de aquecimento rápido, em que o calor produzido no bico da caneta é o suficiente para aquecer o filamento de plástico e deixá-lo líquido. Quando o líquido sai da caneta, é possível moldar o plástico em formas tridimensionais antes que ele resfrie e endureça ao entrar em contato com o ar. Assim, ao final você obtém um objeto significativamente resistente. 

A maioria das canetas já apresentam diferentes velocidades de extrusão (saída do líquido plástico), de forma a conseguir um controle melhor do líquido e assim moldar mais precisamente o que se quer. E existem modelos que funcionam com eletricidade (ligados a tomada) ou a bateria (modelos sem fio).

Funções da caneta 3D

A funcionalidade da caneta 3D é muito ampla, desde criações a mão livre para quem gosta de desenhar, até peças pequenas e objetos de decoração. Além de brinquedos, joias, protótipos de projetos, maquetes, etc. Outra funcionalidade é a correção de falhas de objetos e peças. Nesse caso pode-se usar a caneta 3D para preencher buracos ou lacunas de algo já criado, como ajuste de detalhes em peças feitas em impressoras 3D. Ou até mesmo objetos da casa, por exemplo: porta objetos, tesouras, objetos decorativos. 

E o mais interessante da caneta 3D é que qualquer pessoa pode usá-la, designers, artistas, makers, arquitetos, engenheiros. Seja para o trabalho ou por diversão a caneta 3D te permite criar diversos objetos e desenhos de forma rápida, fácil e prática. A caneta também pode ser usada por crianças acima de 8 anos com os modelos apropriados, e também existem modelos adaptados para deficientes visuais. 

Tinta quente ou fria?

De início todas as canetas 3D utilizavam plástico como insumo, fazendo com que a o desenvolvimento ocorresse com tinta quente. Contudo com a popularização e a atenção das crianças, a parte quente que serve para derreter o plástico acabou fazendo com que o produto fosse limitado para adolescentes e adultos. 

Em 2015 surgiu então a opção da “cool ink” ou tinta fria, a qual não necessita o derretimento do plástico, de forma que o aquecimento fosse removido. Dessa forma crianças poderiam utilizar as canetas sem problema, e com segurança. Para que seja possível desenhar no ar, essas canetas usam luzes UV para tornar o insumo moldável. 

Tipos de Filamentos

Os filamentos usados na caneta 3D são exatamente os mesmos da impressora 3D, sendo que o mais indicado é a PLA. Como a caneta não tem tanta potência quanto a impressora 3D, o melhor é utilizar materiais que exijam temperaturas mais baixas para se liquefazerem. Além do PLA, outros materiais como ABS, PLA Flex, PLA Silk e Nylon também podem ser usados. 

Vantagens e Desvantagens

Apesar de nova no mercado, sua popularidade vem crescendo rapidamente e muito se deve aos benefícios que essa tecnologia oferece. Com a caneta 3D é possível criar desenho em 3 dimensões, conhecer mais sobre a impressão em mais dimensões, seu custo é bem acessível, fácil de utilizar, e por fim é um ótimo complemento para impressoras 3D, pois ajudam em finalizações, detalhes e ajustes finos. Outra vantagem é que a caneta 3D funciona em praticamente todos os tipos de superfície.

Os pontos negativos é o tempo necessário para aprender a utilizar essa ferramenta, o que pode levar a um gasto maior com insumos para fazer testes até adquirir a habilidade com a caneta. E a grande maioria dos modelos ainda necessita a utilização de fios para uso da rede elétrica, o que pode limitar os movimentos. 

Quanto custa?

O custo é bem menor que uma impressora 3D, e podem variar de R$30 a R$300. Sendo que os valores diferem de acordo com as funcionalidades e o modelo. Quanto mais opções de velocidades e filamento simultâneos maior o preço. 

Qual a melhor caneta 3D?

Hoje estão disponíveis diversas marcar de caneta 3D, com diferentes benefícios e vantagens, sendo algumas desenvolvidas por empresas específicas e outras vindas de empresas de tecnologia que começaram a produzir o produto. 

A 3Doodler é uma das mais conhecidas no ramo, e apresenta diversos modelos desde modelos para crianças até profissionais. Outra opção é a Multilaser que é bem estabelecida no mercado nacional de tecnologia, e atua com diversos produtos, sendo a caneta 3D um deles. Seus modelos geralmente possuem um valor mais alto quando comparados a outras marcas. 

E de acordo com o Guia55, a caneta com melhor custo-benefício de 2021 é a Caneta Pen 3D Printer Drawing. Essa caneta apresenta 3 velocidades, além de permitir o ajuste da temperatura e acompanhar um filamento para teste. 

Apesar dos modelos e marcas citados acima, existem diversos outros que oferecem qualidade. Na hora da compra basta ter alguns critérios para ter confiança que o investimento valerá a pena.Na hora de escolher preste atenção na velocidade de impressão e temperatura, nos tipos de filamentos que são compatíveis com a caneta, os materiais que vem junto com o modelo, e a forma de energia (elétrica ou bateria). E claro, qual será a finalidade da caneta 3D, afinal dependendo do que você irá fazer com sua caneta o modelo irá variar. 

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ANET ET4

A Anet, fabricante de impressoras 3D, segue na corrida com seu mais novo modelo, a Anet Et4. Essa máquina moderna com construção toda em metal e com uma interface touchscreen pode ser encontrada por menos de U$279, concorrendo com outras impressoras na faixa de melhor custo-benefício. 

Você pode se interessar: 4 dicas para começar na impressão 3d.

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Recursos Anet E4

Além do preço baixo, diversas características fazem da Anet E4 uma das impressoras 3D que se destacam no mercado. Confira a seguir!

Nivelamento automático de 25 pontos

Nos modelos atuais o nivelamento automático está se tornando uma funcionalidade que não pode faltar. Algo antes só visto nos modelos mais caros, está cada vez mais comum na faixa de impressoras de baixo custo. No caso da Anet E4 a máquina mede 25 pontos com uma sonda montada próxima a extrusora. Dessa forma, o desempenho da primeira camada na área de impressão se torna muito maior.

Estrutura toda em metal

Um dos grandes destaques da Anet E4 é seu design, que quase não tem fios aparentes e os componentes são colocados todos de maneira organizada dentro de uma caixa de controle sob a mesa de impressão. Isso facilita a montagem da impressora e proporciona uma impressora clean, além de muito atraente. 

Sensor de detecção de filamento

Esse novo modelo também conta com dois sensores, o primeiro é um sensor de saída do filamento, assim quando precisar ser reposto o material o sistema avisa o operador através da tela de controle. E o segundo sensor fica responsável por mover o filamento para a extrusora

Outra funcionalidade que o sensor de detecção de filamento traz, é que caso acabe a energia ou haja alguma desconexão, o sistema salva o andamento da impressão. Assim, quando a energia for restaurada a impressão pode dar continuidade sem falhas ou complicações. 

Tela touch de 2.8 polegadas

Como impressoras de menor custo tendem a serem mais compactas, utilizar botões de plástico para realizar as configurações pode ser extremamente desapontador e complicado. Em vista disso, a E4 oferece uma tela sensível ao toque com ótima resposta, tornando a etapa de configurações mais prazerosa e fácil de ser realizada. Assim, é possível controlar parâmetros como temperatura e velocidade do ventilador com maior praticidade. 

Adereços opcionais

A Anet também possui como um adicional o Drivers Trinamic de256 como um extra por mais 15 dólares. Esse drive torna a fabricação muito mais silenciosa, eliminando ruídos sonoros mesmo em altas velocidades de impressão. 

Especificações técnicas

Gerais

 

  • Tecnologia: FDM
  • Ano: 2019
  • Montagem: Semi-montado
  • Fabricante: Anet

 

Propriedades da Impressão

 

  • Área e impressão: 220 x 220 x 250 mm
  • Diâmetro da cabeça: 0,4 mm
  • Máx. temperatura final quente: 250 ℃
  • Máx. temperatura do leito aquecido: 100 ℃

 

    • Material da cama de impressão: vidro

 

  • Nivelamento: Automático
  • Conectividade: USB, cartão SD, Ethernet
  • Recuperação de impressão: Sim
  • Sensor de filamento: Sim
  • Câmera: Não

 

Materiais

 

  • Diâmetro do filamento: 1,75 mm
  • Filamentos de terceiros: Sim
  • Materiais compatíveis: PLA, ABS, PETG, flexíveis

 

Softwares

 

  • Slicer recomendado: Cura
  • Sistema operacional: Windows, Mac OSX
  • Tipos de arquivo: STL, OBJ

 

Dimensões

 

  • Dimensões da estrutura: 440 x 420 x 480 mm
  • Peso: 7,4 kg

 

Onde comprar

A Anet ET4, como muitas outras impressoras 3D Anet, é uma ótima opção de impressora 3D para quem está como orçamento apertado ou iniciando no segmento das impressoras 3D. Podendo ser encontrada por menos de U$ 300, é uma impressora 3D acessível que funciona surpreendentemente bem. Esse modelo está disponível em diversas lojas como a Amazon, Ali Express, Banggood e a nossa loja on-line 3Drio com os melhores preços.

Teste Kickstarter 

O Autodesk Kickstarter é um teste que permite verificar a precisão de uma impressora 3D FMD. Nesse teste são analisados diversos parâmetros colocando pontuações de 0 a 5 pontos, sendo 5 a melhor pontuação.

    • Precisão dimensional: 5 de 5 pontos

    • Controle de fluxo fino: 2,5 de 5 pontos

    • Características finas negativas: 4 de 5 pontos

    • Saliências: 2 pontos 

    • Ponte: 2 pontos

    • Ressonância XY: 0 pontos

 

  • Alinhamento do eixo Z: 2,5 pontos (não visível)

 

No geral, o ET4 marcou 18 de 30 pontos neste teste, o que é considerado mediano. 

Vantagens

As principais vantagens da Anet Et4 são: design excelente, impressões de qualidade notáveis, baixo ruído sonoro, quase silencioso quando utilizado os softwares corretos, montagem simples, economia de tempo, nivelamento automático. Além de componentes de alta qualidade, como estrutura toda de metal e cama de impressão de vidro. 

Desvantagens

O cartão microSD que vem junto com o kit é de baixa qualidade, fácil de bloquear o sistema se você não tiver cuidado com as atualizações de firmware, difícil de encontrar o perfil de configurações e ajustes ideais do CURA para o modelo, e alguns recursos não funcionaram corretamente fora da caixa.

Você deve comprar a impressora 3D Anet ET4?

Se você está procurando uma impressora 3D econômica, a Anet ET4 é uma ótima opção dentre as disponíveis no mercado atualmente. Seu desempenho e facilidade de uso, juntamente com um preço ultra acessível, tornam a Anet ET4 um bom investimento para quem quer desembolsar menos de US $ 200. 

A funcionalidade de auto nivelamento bem como a densidade da camada é excelente, com qualidade de impressão alta. A impressora é composta de materiais premium, com uma estrutura inteiramente de metal à base de impressão de vidro. Outros modelos também apresentam um ótimo custo-benefício como a Ender 3, porém a Anet Et4 cnta com recursos e funcionalidades diferentes, como o baixo nível de ruído sonoro.  

Por fim, sendo indicada principalmente para produções de pequeno e médio porte, o ET4 é uma opção ótima para orçamentos pequenos.

Concluindo

A impressora 3D Anet ET4 é simples de montar, pois tudo o que você precisa fazer é seguir o vídeo do fabricante e a folha de instruções fornecida. O sensor de detecção de esgotamento de filamento é vantajoso e vai economizar muito tempo e recursos. 

Além disso, a ET4 está associada a um ruído mínimo, desde que você esteja trabalhando com o software correto. Dessa forma, esta impressora oferece operações fáceis e qualidade de impressão, sendo um ótimo investimento para quem busca por um bom custo-benefício no meio da tecnologia 3D.

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Movimento makers e iniciativas cidadãs de produção de equipamentos de proteção para hospitais

Nas últimas semanas, engenheiros, médicos, makers, designers se juntaram mundo afora na busca por resolver de maneira independente um grande problema no enfrentamento da pandemia de CoronaVirus19: a falta de suprimentos hospitalares. A nossa equipe esta participando nessa iniciativa desde inicio e lidera parte de logística do movimento SOS3Dcovid19. Não vendemos equipamentos produzidos! O objetivo é disponibilizar os protetores faciais para quem mais precisa – emergências, clinicas de referências. Esperamos expandir para todo Brasil.

Desde que a BBC noticiou a ação dos italianos na impressão de válvulas para respiradores usando impressão 3D, diversos grupos cresceram e outros surgiram pela internet com o intuito de promover colaboração e chegar em soluções factíveis. Liderado pelo engenheiro robótico Gui Cavalcanti, fundador do Artisan’s Asylum Makerspace (uma das grandes referências do movimento maker nos EUA), o grupo no Facebook OpenSourceCovid19MedicalSupplies (OSCMS) já reúne mais de 50 mil membros.

Open Source COVID19 Medical Supplies [Facebook Group]: o grupo é aberto e as discussões são em inglês. Para entrar é só clicar no link. Gui, o administrador, responde a quase todas as mensagens, garantindo a qualidade das discussões.

Com uma organização impressionante, o OSCMS promove a conexão de pessoas em diversos países, o compartilhamento de arquivos, de projetos e ideias numa velocidade alucinante. No último dia 20 eles lançaram uma segunda versão de um guia completo que resume os problemas enfrentados, tira as principais dúvidas, lista os itens em discussão/ produção etc. Vale olhar com calma link a link:

OSCMSOpen Source COVID19 Medical Supplies: Our Intent, Needs, and Your Role. Summary of COVID19 Situation & Supply Needs


No Brasil, a engenheira biomédica Thabata Ganga fez um grande chamado no Twitter e gerou uma reação em cadeia, mobilizando diversos grupos pelo país.

Os membros do grupo UFRJ 3D no whatsapp começaram o movimento quanto o professor Yan chamou atenção dos membros – podemos ajudar!  Com o apoio da PUC, UFRJ, Firjan e da Secretaria do Estado, o  grupo dos alunos, professores, empreendedores, gestores, biomédicos, farmacêuticos, médicos, advogados, cientistas, engenheiros iniciaram a produção  de face shields — um equipamento de proteção super importante para os profissionais da saúde e que está em falta em todo o Brasil [e no mundo!]. O foco nestes equipamentos se deu pela sua viabilidade e pela necessidade de priorizar a proteção dos profissionais. Outros equipamentos deverão ser produzidos em breve.

Encontrar os materiais (folhas de acetato, folhas de PETg para a viseira e filamentos de PETG) é o maior gargalo de quase todos os grupos que dialoguei até o momento. Se você tiver contatos de quem pode ajudar, por favor, procure um grupo na sua cidade ou poste em algum dos grupos abaixo para encontrar quem precisa:

Com o nome de SOS3dCovid19, o grupo no Rio de Janeiro desenvolveu um protótipo do modelo liberado em código aberto pela Prusa Printers, uma empresa de impressão 3D da República Tcheca super ativa no movimento de código livre. Na sequência, a Prusa lançou uma segunda versão, que otimiza o uso de materiais e tempo de impressão. O grupo carioca validou a nova versão com o hospital e passou a usar a versão Lite. A Prusa também já lançou a versão 3.

Thiago Palhares, que lidera a produção do SOS3DCovid19 testando um dos modelos de face shields

ARQUIVOS USADOS PELO SOSCOVID19 (iniciativa ligada a PUC Rio e UFRJ) e instruções para quem quiser seguir:

1. Arquivo Lite do Josef Prusa — prusa-remix-v2 (https://www.prusaprinters.org/prints/26077-prusa-medical-face-shield-lite/files). Filamento ABS, PLA ou PETG.

2. Configuração — camada 0,3 para bico 0,4 mm, se tiver bico com diâmetro maior — dá para imprimir com camada 0,6 (a gente usa bicos 0,8). Se você não sabe do que se trata, imprime com qualidade baixa que tem na configuração do fabricante.

3. Filme PetG, espessura 0,5 mm, têm nas lojas de construção (placa 1 por 2 m). A gente corta com laser. Mas é possível cortar manualmente. Alguém usa garrafa de refrigerente de 2 litros. Não testamos.

4. Arquivo para corte a laser — shield final.dxf https://www.prusaprinters.org/prints/25857-prusa-protective-face-shield-rc2/files

Protocolo de desinfecção dos protetores faciais: https://drive.google.com/drive/folders/1ne-F4GO0M4kxLB0SDMxomqo4aeRbUR0K

  • Para dúvidas técnicas, o contato do projeto é o professor do Departamentos de Artes & Design da PUC RIO (DAD PUC Rio) João Victor Azevedo (jvictor@puc-rio.br)

O SOS3DCOVID19 é uma ação cidadã sem fins lucrativos que recebeu doações de pessoas e empresas para a sua execução (no momento, a ferramenta de doação está fora do ar, mas o grupo coletou o suficiente para seguir as produções. Se você quer ajudar esta iniciativa, doações de materiais são aceitas. Contato: sos3dbrasil@gmail.com).

Um ponto importante é que os protótipos estão sendo validados com o Hospital Universitário da UFRJ olhando as recentes normas da ABNT e demais especificações técnicas com bastante cuidado.

Os arquivos originais da Prusa, para quem quiser conferir/ adaptar:

A ação carioca foi destaque na imprensa, vale conferir:

Jornal Nacional: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/03/23/tecnologia-e-solidariedade-se-unem-para-ajudar-profissionais-de-saude-na-pandemia.ghtml
Bom Dia Brasil: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/03/26/universidades-do-rj-criam-mascaras-para-profissionais-de-saude-com-impressoras-3d.ghtml

Cabe notar que a nova norma (23/03) da ABNT permite que empresas possam fabricar e importar produtos de menor risco e essenciais ao combate ao COVID-19 sem autorizações sanitárias pré-mercado, como Autorização de Funcionamento (AFE) e cadastro. Isso se deu na sequência da publicação no Diário Oficial da União de alterações propostas pela Anvisa, flexibilizando a entrada de equipamentos nos hospitais em caráter de emergência.


Como essa do Rio, existem outras tantas ações dedicadas à produção de face shields em todo o Brasil. Seguem aqui as que mapeei até o momento. Entre em contato com gabi@olabi.co, caso queira incluir uma iniciativa nesta lista.

Grupos produzindo FaceShields no Brasil

(assim como o Prusa, todos os projetos são abertos, permitindo a reprodução)

Brasília

A galera do MeViro, espaço maker dedicado à produção de tecnologias assistivas, criou um arquivo próprio para ser feito na corte a laser.

Arquivo com o qual estão trabalhando: (download na home do site) https://www.meviro.com.br/

Contato: https://www.meviro.com.br/

Outra iniciativa na cidade: BMC (Brasília Maior que Covid-19). Também estão trabalhando apenas com o corte a laser e em cima do arquivo da Prusa.

Como ajudar: eles aceitam doações na conta

O Adail também está produzindo e entregando no SUS e para o pessoal que faz autópsia na polícia civil.

URL do modelo: https://github.com/SpawW/LY_FaceShield

Grupo no telegram: https://t.me/dfmakers

E-mail: the.spaww@gmail.com

Como ajudar: doações de materiais são aceitas

Castro (Paraná)

Barbara Tostes está usando o modelo Adail (baseado no Prusa) disponível abaixo. Ela está trabalhando em diálogo com a Secretaria de Saúde da cidade.

Arquivo que ela está usando: https://www.dropbox.com/sh/dtmmtzgbqdhi0c7/AADPNCneKkb_lSbL7qFN4Hlxa?dl=0

Contato: barbaratostes@gmail.com

Como ajudar: doações de materiais são aceitas

Fortaleza

Movimento do Ceará iniciado pelos integrantes do grupo BPI — Processos, Projetos e Inovação do Project Management Instituto, em parceria com o Senai e Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará).

Arquivo com o qual estão trabalhando:

Contato: https://movimentorespirabrasil.com.br/

Como ajudar:https://movimentorespirabrasil.formstack.com/forms/contatos

Joinville

Fablab Joinville numa produção intensa e com um processo maravilhosamente bem documentado neste tutorial de como replicar a produção de Face Shields na sua região.

Contato: https://www.fablabjoinville.com.br/

Manaus

A Liga Contra o Covid-19 Manaus está usando os arquivos do Prusa para fazer os face shields em parceria com hospitais locais.

Contato: Carlos Junio — maker@fablabmanaus.com

Como ajudar: o grupo está recebendo doações em https://www.kickante.com.br/campanhas/liga-contra-covid-19-manaus

Niterói

Escola de Engenharia da UFF junto ao FEC e ao Hospital Universitário trabalhando com impressão 3D com arquivo adaptado do Prusa.

Arquivo com o qual estão trabalhando (validado pelo Hospital Universitário da UFF):

Contato: Angelus (21 99158–1007)

Como ajudar: estão em busca de mais impressoras/ gente para imprimir na região e aceitam doação na conta da Fundação Euclides da Cunha (CNPJ 03.438.229/0001–09). Banco do Brasil (agencia 47–67–8 conta corrente 50.023-X)

Olinda

A Casa Criatura, em parceria com o Coletivo 3D e o Global Innovation Gathering estão também trabalhando em cima do modelo do Prusa.

Doações são aceitas na: Conta Poupança: Banco Itaú Agência 5597 Conta Poupança 09881–2 / 500 Edvan Isac Santos Filho CPF 057445534 52

Contato: https://www.instagram.com/casacriatura/

Porto Velho

Estão produzindo artesanalmente a partir de um gabarito em mdf e cortando com ferro de solda ao redor. Modelo validado pelo Hospital das Clínicas — Porto Velho.

Como ajudar: doação de material prima (isopor, liga de elástico, folha de acetato)

Contato: (69) 98159–1919 ou fabriciocarvalhocoe@gmail.com

Rio de Janeiro

SOS3DCorona19 está validando novos protótipos e com uma equipe de produção no Rio.

Arquivos com o quais estão trabalhando (validados pelo Hospital Universitário da UFRJ):

1. Arquivo lite do Josef Prusa — prusa-remix-v2 (https://www.prusaprinters.org/prints/26077-prusa-medical-face-shield-lite/files). Filamento ABS, PLA ou PETG.

2. Config — camada 0,3 para bico 0,4 mm, se tiver bico com diametro maior — dá para imprimir com camada 0,6 (a gente usa bicos 0,8). Se você não sabe do que se trata, imprime com qualidade baixa que tem na config do fabricante.

3. Filme PetG, espressura 0,5 mm, têm nas lojas de construção (placa 1 por 2 m). A gente corta com laser. Mas é possível cortar manualmente. Alguem usa garrafa de refrigerente de 2 litros. Não testamos.

4. Arquivo para corte a laser — shield final.dxf https://www.prusaprinters.org/prints/25857-prusa-protective-face-shield-rc2/files

5. Procedimento para higienização dos shields para os hospitais: https://drive.google.com/drive/folders/1ne-F4GO0M4kxLB0SDMxomqo4aeRbUR0K

Contato: https://sos3dcovid19.com.br/ | sos3dbrasil@gmail.com

Como ajudar: doando materiais (filamento para impressão 3D 1,75mm ABS ou PLA, Chapa de Petg 2mx2mx0,5mm ou 2mx2mx0,7mm, Elástico chato de 20mm, Embalagem plástica — saco PE 25×45 006, caixa de papelão 50x50x34cm). Para se cadastrar e começar a imprimir: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfNJOXxeC-xNxX-rrt0KO6yGEhxSbTpS3E5xWpqBdVjAIS_cQ/viewform

São Paulo

A sede do Mundo Maker está abrigando o coletivo Makers contra Covid, que está trabalhando em parceria com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) para produzir equipamentos para a UTI do hospital.

Arquivo que estão trabalhando: o da Prusa

Contato: https://makerscontracovid.net.br/ (makerscontracovid@gmail.com)

Como ajudar: precisam de doação em dinheiro e de materiais. https://www.vakinha.com.br/vaquinha/producao-de-300-viseiras-para-protecao-medica

Sergipe

A Cuid4r em diálogo com a Secretaria de Saúde do estado de Sergio e Comitê do Hosital Universitário adaptou o modelo da iniciativa do Rio e tem 64 impressoras rodando.

Arquivos com o quais estão trabalhando (validado pela Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE) e Hospital Universitário da UFS): https://drive.google.com/drive/folders/1z4mjb6CKFRXiNI9eCASQ5i2Obtd9FGD4

Contato: https://www.facebook.com/stephanieekamarry ou stephaniekamarryas@gmail.com

Como ajudar: estão em busca de doação em dinheiro e em materiais.


Ventiladores Mecânicos

Jurandir Nadal, professor titular do Programa de Engenharia Biomédica da COPPE/UFRJ, fez um chamado nas redes no início desta semana. A discussão se concentra no grupo

COVID-19 Air Brasil — Fast Production of Assisted Ventilation Devices, no qual ele atualizou sobre o andamento do projeto que está sendo desenvolvido na universidade:

Saiba mais sobre esse projeto:

Coronavírus: pesquisadores da Coppe colocam em fase de teste ventilador mecânico que pode ser…

RIO – Pesquisadores da Coppe/UFRJ desenvolveram e esperam testar na próxima semana em paciente um protótipo de…

oglobo.globo.com

Ainda no Rio, uma parceria entre indústria e universidades vai lançar esta semana um projeto de design aberto de ventilador de baixo custo, para que possam ser produzidos como as face shields, por makers de todo o mundo. Pessoas e empresas que queiram colaborar e doar para essa rede podem encaminhar um e-mail para: artdsg-q@puc-rio.br.


Capote, roupa de proteção, máscaras comuns

A Danielle Tereza, em São Paulo, está fabricando roupas de TNT50 para profissionais usarem na UTI em diálogo com o Hospital Santa Marcelina. Ela precisa MUITO de doações do tecido. Contato: (11) 98478–1412

A Michelle Dulce, em NY, disponibilizou esse projeto super completo para a confecção de roupas de super proteção.

Eu quero fazer máscaras! Como posso ajudar? O pessoal do OSCMS disponibilizou um guia sobre produção caseira de máscaras.

E também do OSCMS, uma coletânea de modelos de máscaras rodando pela internet.


Respiradores: no Rio, estão sendo produzidos em uma articulação com agentes da indústria e universidades. Posto mais sobre em breve. Quem souber de iniciativas Brasil afora, me manda.


Máscara N95: foram prototipados modelos na PUC Rio, em uma parceria com a Firjan. Logo mais serão produzidas com ajuda da indústria e de grupos comunitários de costureiras.

Material é baseado no artigo da Gabi Agustini, quem faz parte do grupo SOS3Dcovid19.

Material original foi postado no site https://medium.com/@olabimakerspace

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Galaxy S10 com reconhecimento facial 3d e scan de impressão digital no ecrã

Passaram poucas semanas desde que a Samsung lançou os seus novos Flagships, Galaxy S9 e S9+. Apesar de hoje serem colocados à venda ao público em geral os equipamentos, recebemos hoje já informação sobre o seu sucessor Galaxy S10. O sucessor do Galaxy S9 espera-se que seja o Galaxy S10, e que venha com uma tecnologia semelhante ao Face ID da Apple. Ou seja uma tecnologia de reconhecimento facial 3D, para uma melhor segurança segundo uma publicação dos media Sul Coreanos.

Para esta tecnologia de câmara 3D, a Samsung está a trabalhar com a startup Israelita Mantis Vision, que está igualmente a trabalhar com o fabricante dos módulos de câmara Namuga. Estes fornecem os módulos de câmara para os equipamentos de gama baixa e média da Samsung, como os Galaxy A e Galaxy J.

Segundo este relatório a próxima geração de equipamentos Galaxy, irá ter o sensor de impressões digitais no ecrã, como vimos no Vivo X20 Plus UD e Vivo Apex. A Samsung era esperado estrear esta tecnologia do sensor de impressões digitais debaixo do ecrã no Galaxy Note 9, mas deixaram cair a ideia devido a tecnologia ainda não atingir os patamares que a Samsung desejava. O Samsung Galaxy S10 vai ser um produto muito interessante por parte do fabricante Sul Coreano. Outras informações indicam que a próxima geração de equipamentos Galaxy S, iriam ter um chipset de 7nm e uma conectividade 5G.

Isto iria fazer do Galaxy S10 o primeiro smartphone a ter suporte para conectividade 5G. E agora a Qualcomm e a Samsung anunciaram um acordo de estratégia, no qual especificam a transição para a conectividade 5G. Se o famoso Leakster Roland Quandt acertar novamente, o futuro Galaxy S10 deverá ser equipado com um chipset Snapdragon 855. Este mesmo equipamento deverá também ter uma unidade NPU, tal como encontramos no Huawei Mate 10 Pro.

Enquanto estas notícias começam a surgir acerca do futuro Galaxy S, não existem certezas acerca do seu nome realmente vir a ser Galaxy S10. Numa conferência no mês passado reportado pelo The Investor, o Presidente da Samsung Mobile DJ Koh sugeriu que estava em cima da mesa manter a sigla S ou outro tipo de numeração.

Fonte: https://androidgeek.pt/galaxy-s10-reconhecimento-facial-3d-scan-impressao-digital-ecra

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Esta casa feita com impressão 3d foi levantada em 24 horas

Você moraria em uma casa construída às pressas? E se ela fosse levantada com impressão 3D? Uma startup chamada Icon anunciou nesta segunda-feira (12) uma casa funcional de quase 75 metros quadrados (considerando a área externa, aparentemente) que ficou pronta em menos de 24 horas graças a uma técnica no tipo.

Não é a primeira vez que um imóvel é construído em um dia com uma impressora 3D. Há um ano que a startup Apis Cor fez algo parecido na Rússia. Mas essa não é uma corrida para bater recordes: um intervalo de tempo curto é essencial para diminuir os custos de construção de casas para famílias que vivem em moradias precárias.

Feito em parceria com a ONG New Story, o projeto da Icon visa justamente criar casas seguras e funcionais — com banheiro e instalações elétricas, por exemplo — em locais carentes de políticas habitacionais. Para atender ao maior número possível de famílias, é importante que os custos sejam baixos.

A casa construída pela Icon para demonstração fica no Texas e custou cerca de US$ 10 mil, mas a startup espera que, com o devido planejamento, esse valor caia para US$ 4 mil por unidade. O imóvel tem cozinha, quarto, banheiro e sala, mas o projeto pode ser adaptado para incluir mais cômodos e, eventualmente, espaço maiores.

As paredes foram levantadas por uma impressora 3D chamada Vulcan que expele uma massa térmica de modo contínuo, mas com desperdício próximo de zero. Só o acabamento da construção é feito com mão de obra humana.

O projeto ainda precisa ser avaliado para verificação da qualidade do material. Se tudo der certo, 100 casas para famílias pobres serão construídas com a impressora 3D em El Salvador no próximo ano. O plano é expandir o projeto para outras localidades, inclusive nos Estados Unidos.

Fonte: Tecnoblog

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Cientistas chineses criam orelhas humanas com impressora 3d

Pela primeira vez na China, cientistas conseguiram reconstruir orelhas humanas a partir de tecnologia de impressão 3D e células humanas, de acordo com um artigo publicado na revista “EBio Medicine” nesta terça-feira (30).

A reconstrução foi feita em pacientes que sofrem de microtia – uma deformidade congênita em que a orelha não é desenvolvida até os primeiros meses de gestação. Ela afeta a audição, mas também pode acarretar outros problemas de caráter fisiológico e psicológico.

Os cinco pacientes tinham entre 6 e 9 anos de idade. Para a reconstrução do órgão, os cientistas escanearam as orelhas e transferiram os dados para uma impressora 3D, criando um molde novo.

A cartilagem do órgão foi desenvolvida in vitro, ou seja, fora do organismo vivo. Para tal, foram utilizados condrócitos – células presentes no tecido cartilaginoso – que foram colocados em um suporte biodegradável e desenvolvido em tubo de ensaio.

Além disso, a cartilagem foi utilizada para a reconstrução auricular dos pacientes e alcançou resultados satisfatórios ao longo da maturação do tecido, que levou aproximadamente 2 anos e 5 meses.

De acordo com a revista “EBio Medicine”, a microtia atinge 1 em cada 5 mil pessoas mundo. Mas, em países latino-americanos e asiáticos, esse índice aumenta.

Como o corpo humano possui diversas reações ao processo, a cirurgia ainda não pode ser feita para fins estéticos.

Font: https://exame.abril.com.br/ciencia/cientistas-chineses-criam-orelhas-humanas-com-impressora-3d/